Rio monitora casos de Dengue no estadoPedro Ivo / Agência O Dia
De acordo com o Ministério da Saúde, essa é a faixa etária com maior número de hospitalizações por dengue entre janeiro de 2019 e novembro de 2023, totalizando 16,4 mil casos em todo o Brasil. Nesta sexta-feira (26), durante uma coletiva de imprensa para falar sobre ações de combate à dengue no Rio, Castro disse que depende do Ministério da Saúde para começar a vacinação. "Da nossa parte está tudo pronto. É só a vacina chegar que ela será entregue dentro de 12 horas para as cidades e aí a vacinação pode começar no mesmo dia pelo governo", afirmou.
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O Aedes aegypti, também conhecido como mosquito da dengue, se prolifera especialmente no verão, período de calor e de constantes chuvas, que tornam o ambiente perfeito para o seu desenvolvimento. De acordo com o Informe Semanal das Arboviroses Urbanas do Ministério da Saúde, nas três primeiras semanas de 2024, foram registrados 120.874 casos prováveis e 12 óbitos pela doença no Brasil.
Também na rede privada há aumento de vítimas da dengue. Os hospitais da Rede D’Or no estado do Rio de Janeiro registraram, agora em janeiro, aumento médio de 778% no número de pacientes diagnosticados com dengue, em comparação com o primeiro mês de 2023.
A maior alta proporcional foi anotada no pronto atendimento do Hospital Rios D’Or, em Jacarepaguá, Zona Oeste da capital, onde 2.300% a mais de pacientes com a doença foram atendidos entre 1º e 20 de janeiro, em relação a igual período do ano passado.
Já no Barra D’Or, o total de casos confirmados subiu 1.250%, enquanto no Hospital Bangu, ambos na Zona Oeste do Rio, houve crescimento de 1.050%. No Hospital Samer, em Resende, ocorreu alta de 1040%.
Também foram verificados aumentos do número de casos da doença em pacientes atendidos nos hospitais Norte D’Or (690%), em Cascadura, Zona Norte; Copa D’Or (500%), na Zona Sul; e Oeste D’Or (126%), em Campo Grande, na Zona Oeste
As unidades da rede no estado - Rio Barra, Perinatal, São Vicente, Jutta e Copa Star - que não tiveram nenhum caso de paciente com dengue entre 1º e 20 de janeiro de 2023, mas registraram agora ocorrências da doença no mesmo período de 2024, informou a Rede D’Or, por meio de sua assessoria de imprensa.
Preocupação
"É um indicador preocupante, especialmente se for registrada a circulação de sorotipo 3, como tem sido visto em algumas cidades, o que aumenta o número de pessoas suscetíveis à doença. Isso não ocorria há 15 anos. O risco de crescimento contínuo do número de casos nos próximos meses é real. As pessoas que já tiveram dengue no passado podem apresentar sintomas mais severos", opinou.
Para esse infectologista, é importante que a população esteja atenta aos principais sintomas da doença, como febre alta repentina, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza e dor atrás dos olhos. Nesses casos, é importante procurar assistência hospitalar especializada.
David ressaltou também a importância da adoção de medidas recomendadas por autoridades sanitárias, evitando recipientes com acúmulo de água parada nos domicílios para que o vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, não encontre ambientes propícios para proliferação.
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