Após sumir, cachorro é devolvido ao dono com ajuda do microchip
Yoshi foi levado ao Ponto de Apoio na Rua Carioca (PAR), na Praça da Cruz Vermelha, onde foi feita a leitura do dispositivo, que tinha os dados do tutor
Carlos Henrique com o Yoshi e Waldo Alberto, que encontrou o cachorro - Divulgação
Carlos Henrique com o Yoshi e Waldo Alberto, que encontrou o cachorro Divulgação
Rio - Depois de ficar dias perdido pelas ruas do Centro, um cãozinho yorkshire de pouco mais de um ano se reencontrou com seu dono, o personal trainer Carlos Henrique de Oliveira, graças ao microchip com registro do animal. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o cachorro foi levado ao Ponto de Apoio na Rua Carioca (PAR), na Praça da Cruz Vermelha, onde foi feita a leitura do dispositivo, que tinha os dados do tutor.
No dia 31 de dezembro, Yoshi se perdeu durante um passeio na Praça XV, no Centro, mas foi encontrado no início de janeiro por uma pessoa em situação de rua. Naquele último dia do ano, o cãozinho, solto, saiu farejando e não voltou quando foi chamado. Carlos Henrique, então, pegou uma bicicleta e saiu procurando pelas redondezas, mas ninguém tinha visto o Yoshi, que havia sido "chipado" em novembro de 2023.
Os dias de tensão terminaram com a ligação da médica veterinária do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa-Rio), que estava trabalhando no PAR Carioca. A profissional informou que, por meio do microchip, havia obtido o contato dele e que Yoshi estava sob os cuidados de Waldo Alberto.
O personal contou como foi o momento que reencontrou seu companheiro. "Quando eu cheguei ao PAR Carioca, foi uma felicidade só. O Yoshi me viu. Ele estava um pouquinho cansado e a veterinária aproveitou para dar a vacina contra a raiva. Foram dias tensos, comecei o ano muito preocupado. Eu sou muito grato ao Waldo, pois graças a ele pude recuperar o meu cachorro. Ele contou que salvou o Yoshi de um outro cara. Enfim, essa foi a pequena aventura do Yoshi", disse Carlos.
Carteira de identidade animal
No último dia 22, o Rio de Janeiro regulamentou a lei que estabelece a obrigatoriedade do Registro Geral de Animais (RGA), cuja a carteira é enviada ao tutor após a aplicação do microchip. Com o RGA, o animal é registrado no Sisbicho, plataforma do Ivisa-Rio, e, se fugir, poderá ser identificado por qualquer veterinário com acesso ao sistema. Segundo o decreto publicado no Diário Oficial, os tutores têm 180 dias para providenciar o RGA de seus pets.
O Ivisa-Rio vem ampliando o acesso gratuito à microchipagem com ações itinerantes, que também disponibilizam o serviço de vacinação antirrábica. Em 2023, foram 114 programas que percorreram 45 bairros, com mais de 9 mil bichinhos atendidos. Esses serviços também são oferecidos permanentemente no Centro de Controle de Zoonoses Paulo Dacorso Filho, em Santa Cruz, na Zona Oeste, e no Centro de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, na Mangueira, Zona Norte do Rio.
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