Amanda Soares, mais conhecida como Mandy Gin Drag, foi assassinada a facadas em São GonçaloReprodução/Redes sociais

Rio - Amanda Soares, mulher trans morta a facadas em São Gonçalo, foi sepultada na tarde deste sábado (3), no Cemitério Parque da Paz, também na Região Metropolitana. Amigos e familiares se despediram de Mandy Gin Drag, como era conhecida, na capela B, às 13h. A principal linha de investigação aponta que ela pode ter sido vítima de transfobia.
Segundo informações iniciais repassadas à Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), Amanda, que foi assassinada na última quinta-feira (1°), recebeu uma ligação na quarta-feira (31) e saiu às pressas, deixando sua casa aberta e com as luzes acesas. 
Na quinta-feira, policiais do 7º BPM (São Gonçalo) foram acionados para uma ocorrência de homicídio no bairro Jardim Nova República. No local, os militares encontraram o corpo da mulher e isolaram a área para perícia.
Nesta sexta-feira (2), representantes do Centro de Referência LGBTI+ de São Gonçalo, equipamento público da Assistência Social da prefeitura, se encontraram com o delegado Willians Batista, titular da DHNSG, para acompanhar as investigações.
"Suspeita-se que ela tenha sido vítima de transfobia. Acompanharemos de perto as investigações. Nosso papel vai além de orientar e oferecer serviços. Também zelamos pela comunidade LGBTI+ de São Gonçalo, para que crimes como este não fiquem impunes", informou a instituição, por meio de comunicado.
Em nota, a Polícia Civil informou que uma perícia foi realizada no local do crime, testemunhas estão sendo ouvidas e as investigações seguem em andamento na DHNSG.