Mosquito transmissor da dengue: estado vive epidemia da doençaDivulgação / SES
Dengue: boletim aponta tendência de queda dos indicadores no Rio
Estado tem 62 mortes registradas e mais de 4,3 mil internações
Rio - O Panorama da Dengue, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), mostra que o estado do Rio de Janeiro tem tendência de queda de casos prováveis da doença. O número de atendimentos a pacientes nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da rede estadual caiu de 11.904 para 9.966, o que representa queda de 16%. Em todo o estado, há 62 mortes registradas, com mais de 157 mil casos prováveis e mais de 4,3 mil internações.
A região do Médio Paraíba, primeira a apresentar piora da situação epidemiológica, teve redução do número de casos pela segunda edição consecutiva do boletim. As regiões Centro-Sul e Metropolitana l (Capital e Baixada Fluminense) também apresentaram diminuição nos registros da doença. A avaliação leva em consideração os dados registrados entre 18 de fevereiro e 09 de março, que correspondem às semanas epidemiológicas (SE) 8 e 10.
O boletim elaborado pelo Centro de Inteligência em Saúde (CIS) da SES-RJ aponta ainda que não foi identificado aumento consistente da taxa de ocupação de leitos no período considerado. O Panorama da Dengue tem como diferencial o uso de um modelo de cálculo epidemiológico conhecido como nowcasting, que leva em conta o atraso de inserção de dados no sistema de vigilância. Com base no modelo de análise, a secretaria estima que mais de 24 mil novos casos ainda devem ser registrados para o período.
"Ainda que os indicadores apresentem tendência de queda, é importante que a população siga atenta aos cuidados e também a sinais e sintomas que possam surgir. A dengue é uma doença febril, aguda e muito dinâmica. Por isso, a necessidade de acompanhamento médico para evitar agravamento dos quadros e, principalmente, óbitos", recomenda a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.
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