Carlos Chagas era pastor da Assembleia de Deus Céus AbertosReprodução
Rio - O motorista Carlos Roberto de Mota Chagas, de 56 anos, que morreu após seu caminhão capotar e cair em rio no bairro Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias, nesta sexta-feira (22), era pastor e tinha acabado de voltar a trabalhar com transportes. Segundo a nora do motorista, que deixa dois filhos e esposa, ele havia conseguido uma oportunidade há pouco mais de três meses para voltar ao volante.
"Ele trabalhou com isso por mais de dez anos, ficou um tempo parado e tinha conseguido voltar faz pouco tempo. Estava feliz por voltar a dirigir. (...) A família está devastada com essa informação", contou Tamiris Chagas.
"Ele trabalhou com isso por mais de dez anos, ficou um tempo parado e tinha conseguido voltar faz pouco tempo. Estava feliz por voltar a dirigir. (...) A família está devastada com essa informação", contou Tamiris Chagas.
Segundo ela, as primeiras informações que a família recebeu sugerem que Carlos teria perdido o controle do caminhão ao tentar desviar de uma outra carreta que fazia ultrapassagem na subida da Rodovia Washington Luiz.
O motorista era pastor na igreja Assembleia de Deus Céus Abertos, no bairro de Tinguá, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A congregação chegou a compartilhar uma homenagem para Carlos nas redes sociais com uma passagem bíblica: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé".
Nas redes sociais, amigos lamentaram a morte de Carlos. "Um dos melhores amigos que tive nessa terra. Um dos caras mais incríveis que já convivi aqui. Obrigado, meu amigo, por tudo que o Sr. fez por minha família. Lembro que um dia o senhor e sua esposa bateram em meu portão levando comida para ajudar minha casa. Descansa em paz, amigo", compartilhou um usuário do Instagram.
Carlos deixa esposa e dois filhos, sendo de 32 anos e outra de 34.
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