Unidade deve ser entregue no terceiro trimestre de 2024Beth Santos / Prefeitura do Rio

Rio - A Prefeitura do Rio anunciou, nesta quarta-feira (10), a construção de um novo hospital veterinário público municipal, em Irajá, na Zona Norte da cidade. A unidade de saúde, que terá aproximadamente 790 metros quadrados, será montada no térreo de um edifício cedido por uma construtora privada, na rua Rua Hannibal Porto, 450, e deve ser entregue ainda este ano, entre julho e setembro.

O projeto prevê a construção de ambulatórios, consultórios, sala de raio X, enfermarias, centro cirúrgico, área para farmácia, laboratório, administração, refeitório e vestiários de funcionários. 

“Temos duas unidades na cidade que nos orgulham e funcionam muito bem. Mas era um sonho ter um hospital de ponta e que vai ser o melhor hospital veterinário do Brasil. É mais uma unidade pública na cidade. Temos uma em Santa Cruz, outra na Mangueira e agora teremos essa em Irajá”, declarou o prefeito Eduardo Paes.

O primeiro hospital veterinário do Rio, em Santa Cruz, na Zona Oeste, foi inaugurado em fevereiro de 2023, dentro do Centro de Controle de Zoonoses Paulo Dacorso Filho. O espaço tem capacidade para atender cerca de 80 animais com consultas veterinárias, exames, cirurgias eletivas, curativos, aplicação de medicamentos, microchipagem e vacinação antirrábica.

Já o ponto de atendimento na Mangueira é a Unidade de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, que presta serviços gratuitos de veterinária e atendimentos especializados para animais de estimação a baixo custo, tais como cirurgias, consultas, exames laboratoriais e de imagem, sepultamentos e até cremações.

Concessão

O edifício onde será construído o Hospital Veterinário de Irajá pertence à Cury Construtora e foi cedido em troca de licenças para obras de quatro conjuntos residenciais na mesma região. A prefeitura ainda não definiu o que será erguido nos outros andares.

De acordo com a lei urbanística da cidade do Rio, as licenças para construção de condomínios com mais de 500 unidades residenciais devem ser compensadas através da doação de terrenos por parte das construtoras responsáveis para instalação de equipamentos públicos.