Ação é realizada pela Polícia Civil em conjunto com o Ministério Público do Rio de JaneiroDivulgação
Os dois são alvos da Operação Leaks, que também tem como objetivo o cumprimento de três mandados de busca e apreensão no Centro do Rio, Barros Filho e Jacarepaguá, em endereços ligados aos denunciados.
Contra o policial e o advogado, havia mandados de prisão expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa da Capital.
De acordo com as investigações, o policial civil repassava ao advogado informações sigilosas e privilegiadas do banco de dados da Polícia Civil sobre integrantes da milícia chefiada por Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho.
Os crimes ocorreram entre setembro de 2020 e julho de 2022. Foram feitas, pelo menos, 19 consultas a nomes de milicianos no sistema da Polícia Civil.
A ação está sendo realizada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPRJ, e pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE), da Polícia Civil.
O Gaeco denunciou o agente público e o advogado à Justiça por ajudarem na manutenção da organização paramilitar “Bonde do Zinho” e por violação de sigilo funcional. A operação também conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Corregedoria-Geral de Polícia Civil (CGPOL).
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