Rio sediará a cúpula do G20Divulgação / Marcos de Paula / Prefeitura do Rio

Rio - O prefeito Eduardo Paes (PSD) sancionou, nesta terça-feira (7), a Lei nº 8.134, de autoria da Prefeitura do Rio, que declara feriado municipal os dias 18 e 19 de novembro de 2024, datas em que a cidade vai sediar a Cúpula do G20 — um encontro entre os líderes dos 20 países mais ricos do mundo pela primeira vez presido pelo Brasil.
A medida, aprovada pela Câmara do Rio em 17 de abril, visa facilitar a logística dos líderes mundiais e suas comitivas, além de ajudar no planejamento das reuniões paralelas que ocorrerão durante o evento. Na prática, o texto cria um "megaferiadão" que vai desde o feriado da Proclamação da República (15) até o dia da Consciência Negra (20).
No entanto, alguns segmentos do mercado não foram contemplados pelo decreto e funcionarão normalmente. Confira a lista:
- comércio de rua;
- bares e restaurantes;
- hotéis, hospedarias e pousadas;
- centros e galerias comerciais e shopping centers;
- estabelecimentos culturais como teatros, cinemas e bibliotecas;
- pontos turísticos;
- empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens, bem como empresas programadoras e de produção de televisão por assinatura;
- indústrias localizadas nas Zonas Norte e Oeste
- padarias; e
- estabelecimentos que desenvolvam as atividades através de trabalho remoto.
A inclusão das indústrias situadas nas Zonas Norte e Oeste, além de padarias e estabelecimentos que desenvolvam as atividades por meio de trabalho remoto, ocorreu em segunda discussão. O texto original encaminhado pelo Executiva previa "folgas" nessas áreas.
G20
O G20 reúne os países com as maiores economias do mundo. Os Estados-membros se encontram anualmente para discutir iniciativas econômicas, políticas e sociais e se define como o principal fórum de cooperação econômica internacional. Esta é a primeira vez que o Brasil assume a presidência do grupo.
Para este ano, com o tema "Construindo um mundo justo e um planeta sustentável", o presidente Lula anunciou três prioridades gerais para a presidência do Brasil na Cúpula: combate à fome, pobreza e desigualdade; as três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental); e reforma da governança internacional.