Polícia Civil realizou operação contra loja em endereços de Copacabana, na Zona Sul Divulgação / Polícia Civil

Rio - A Polícia Civil cumpriu, nesta quarta-feira (15), quatro mandados de busca e apreensão contra uma empresa suspeita de comercializar suplementos falsificados e contrabandeados, em Copacabana, na Zona Sul. Durante a manhã, agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) estiveram em endereços ligados à loja e encontraram quatros homens, que foram levados para a delegacia para prestar esclarecimentos.

De acordo com a corporação, as investigações começaram após uma denúncia anônima e de informações passadas por uma plataforma de venda de produtos online. A empresa relatou estar recebendo reclamações de consumidores sobre a venda de suplementos falsificados por pessoas jurídicas, vinculadas aos sócios dessa empresa.


A Polícia Civil explicou que “a utilização de suplementos falsificados pode causar danos irreversíveis à saúde de seus consumidores, uma vez que são produzidos sem seguir normas sanitárias e que não se sabe que tipo de produto está sendo colocado nas cápsulas”.

Durante a operação desta quarta-feira (15), foi constatado ainda que grande parte dos produtos era importada irregularmente e nem possuía rótulo em português.

Na ação foram apreendidos os suplementos alimentares suspeitos de serem falsificados e os produtos oriundos de importação ilegal. Não há um balanço sobre a quantidade de material retido.

Os produtos serão encaminhados à perícia e, posteriormente, destruídos. Já os investigados responderão pelo crime de descaminho e crimes contra a saúde pública e o consumidor.

Procurada, a empresa Cyber Nutrition Vitaminas e Suplementos, que aparece no início do vídeo, afirmou não vender produtos falsificados. Confira a nota:
"Com a condução da investigação, acreditamos que a polícia verificará a legitimidade de nossos produtos, não vendemos produtos falsificados, já que operamos em conformidade com todas as normas e regulamentos aplicáveis. Infelizmente, fomos informados de que a polícia divulgou informações sobre nossa empresa e nossos nomes sem a devida comprovação dos fatos e sem a verificação preliminar de que nossos produtos são autênticos e legalmente comercializados. Diante dessa situação, tomaremos as medidas legais necessárias para resguardar nossos direitos e nossa reputação."