Ministra da Saúde, Nísia Andrade, exonerou coordenador-geral de administração hospitalar do Rio de JaneiroAntônio Cruz/Agência Brasil

Rio - A ministra da Saúde, Nísia Trindade, exonerou Carlos Ney Pinho Ribeiro do cargo de Coordenador-Geral de Governança Hospitalar no Rio de Janeiro. A decisão foi publicada no Diário Oficial, nesta terça-feira (28). Carlos Ney chefiava as compras dos seis hospitais federais do estado do Rio e havia sido nomeado para o cargo há cerca de três meses.
Agora, quem passa a ocupar o cargo é Paula Lemos Ferreira Glielmo, funcionária do Ministério da Saúde indicada por Nísia. No documento, consta que Paula Glielmo terá competência para cuidar das decisões financeiras dos seis hospitais federais. 
O Rio de Janeiro tem a maior rede federal do Brasil, contando com seis hospitais e três institutos, sendo eles o Hospital Federal do Andaraí; Hospital Federal de Bonsucesso; Hospital Federal de Jacarepaguá Cardoso Fontes; Hospital Federal de Ipanema; Hospital Federal da Lagoa; Hospital Federal dos Servidores do Estado; Instituto Nacional de Câncer (Inca); Instituto Nacional de Cardiologia (INC); e o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).
Atualmente, a rede federal vem passando por dificuldades de reestruturação das unidades que sofrem com o sucateamento ao longo dos últimos anos. No dia 23 de abril deste ano, a ministra da Saúde descartou a ideia de distribuir a gestão dos seis hospitais federais do Rio de Janeiro entre o estado, o município e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Segundo a ministra, o modelo de administração dessas unidades ainda está sendo estudado, mas deverá envolver uma gestão compartilhada.
"Eu quero ser muito enfática em dizer que não existe [proposta de] distribuição dos hospitais. O governo federal não abrirá mão de coordenar um programa de reconstrução desses hospitais, e isso se dará dentro da visão do SUS [Sistema Único de Saúde]", disse.