Maxwell foi preso por agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF)Reprodução

Rio - Maxwell Santos Costa, apontado como uma das lideranças de uma milícia atuante em Belford Roxo, foi preso, nesta quarta-feira (29), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. De acordo com investigações, o grupo paramilitar o qual o homem fazia parte é responsável por diversos crimes, incluindo homicídios.
O homem estava escondido na casa de parentes e foi encontrado por agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Contra ele havia um mandado de prisão preventiva expedido em um processo pelo crime de associação criminosa. Maxwell era considerado foragido desde junho de 2019.
As investigações mostraram que o acusado integrava a "Milícia do Bairro da Prata", que atua nos bairros da Prata, Roncale e São Vicente, em Belford Roxo, também na Baixada. Segundo a Polícia Civil, os integrantes desse grupo são responsáveis por diferentes crimes na região como homicídios, transporte alternativo, agiotagem e exploração de gatonet.
Além de Maxwell, outros acusados de pertencerem ao grupo já foram presos em anos anteriores. Em 2019, Jefferson Damázio Luquetti, conhecido como Kim do Babi, foi detido por policiais da 54ª DP (Belford Roxo). Ele era investigado em diversos inquéritos por integrar organização criminosa, milícia privada, homicídio e roubos de carga. Kim também era considerado um dos criminosos mais procurados da Baixada.
Também em 2019, Arão Fraudik da Silva foi preso por receptação de um veículo roubado. Em 2021, foi a vez de Rafael Weslei Curi, o Macalé, ser detido. O homem foi encontrado na casa que estava construindo para morar com a namorada. Já em 2022, Anderson da Silva Farias, o Japonês, considerado o líder mais antigo da milícia, foi preso na Penha, na Zona Norte do Rio.
De acordo com a Civil, todos os homens exerciam posição de liderança no grupo criminoso, responsáveis por diferentes áreas.