A coqueluche é uma doença infecciosa aguda que compromete de forma específica o aparelho respiratório.Divulgação
Rio de Janeiro registra aumento no número de casos de coqueluche
Apenas em julho deste ano, foram 34 confirmações da doença, enquanto em todo ano de 2023, houve oito registros
Rio - O Rio de Janeiro registrou aumento no número de casos de coqueluche nos últimos meses. Segundo dados do sistema Tabnet, do Ministério da Saúde, até o dia 4 de julho deste ano, foram registradas 34 confirmações da doença, enquanto, em todo o ano passado, apenas oito.
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, de alto risco de transmissão, que compromete de forma específica o aparelho respiratório, especialmente a traqueia e os brônquios, e se caracteriza por tosse repetitiva e intensa sem produção de muco ou catarro.
A proteção contra a doença é garantida por meio das vacinas pentavalente, DTP e dTpa Adulto. Com os três imunizantes abaixo da meta da cobertura vacinal em 2023, a Secretaria de Saúde reitera que o público-alvo deve procurar as unidades hospitalares em seus municípios para a regularização da caderneta de vacinação e evitar a infecção.
Para a vacina pentavalente, a imunização é obrigatória para bebês de dois, quatro e seis meses. A DTP é destinada a crianças de 15 meses e 4 anos. Já a dTpa adulto é recomendada a gestantes e puérperas, profissionais de saúde, parteiras tradicionais e estagiários da saúde que atuam em maternidades e unidades de internação neonatal.
Os sintomas são caracterizados por febre, mal-estar geral, coriza e tosse seca. A transmissão acontece, principalmente, pelo contato direto entre a pessoa doente e a pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção da orofaringe eliminadas durante a fala, a tosse e o espirro.
O diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais solicitados pela equipe médica responsável.
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