Polícia Civil investiga o paradeiro de Camille Vitória, de 21 anos, vista pela última vez no Centro do RioDivulgação
Jovem desaparece a caminho de suposta entrevista de emprego no Centro do Rio
Camille Vitória, de 21 anos, foi vista pela última vez na tarde de sexta-feira (5). A família suspeita que ela tenha sido enganada
Rio - A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) investiga o desaparecimento de Camille Vitória, de 21 anos, vista pela última vez na tarde de sexta-feira (5), quando seguia para uma suposta entrevista de emprego no Centro do Rio. A família da jovem suspeita que ela tenha sido enganada por um homem que trabalha em um clube esportivo de Anchieta, na Zona Norte do Rio.
Segundo a mãe de Camille, Janaína Monteiro, desde o desaparecimento da filha o funcionário do clube, identificado como João Valente, não apareceu mais no estabelecimento e também não atende aos telefonemas. Ainda de acordo com os familiares que moram com a jovem, ela costumava trabalhar de freelancer em eventos do clube, por isso tinha contato com esse funcionário.
A suspeita de que a jovem tenha sido vítima de alguma emboscada aumentou quando a família teve acesso às últimas mensagens enviadas por Camille a uma tia. "Vou te mandar um áudio aí, mas não precisa falar nada para ninguém. É só para disfarçar um negócio aqui", escreveu Camille, seguido do áudio: "Oi. Eu encontrei com uma amiga aqui no Centro, com a Nina. Aí eu vou ter que fazer um favor para ela em Campo Grande. Eu vou chegar um pouquinho tarde, tá?".
A mãe afirma que ela nunca saiu de casa e deixou de dar notícias sobre onde estava. "Estou desesperada sem dormir, sem comer, só quero saber onde está a minha filha. E também não quero que façam nada com o João Valente, ele é a peça chave para descobrir o paradeiro da minha filha", pediu Janaína. Ela também afirma que o homem já está sendo investigado pela Polícia Civil.
O caso inicialmente foi registrado na 31ª DP (Ricardo de Albuquerque), mas em seguida foi encaminhado à DDPA. As informações sobre o paradeiro da jovem Camille podem ser repassadas ao Disque-Denúncia (2253-1177). Todas as informações têm a garantia do sigilo e anonimato.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.