Operação Falso Egidio foi deflagrada em cinco estadosDivulgação / PF
As investigações começaram ainda em 2023. De acordo com a PF, um servidor e duas funcionárias terceirizadas do banco foram aliciados pelos criminosos. Em troca de propina, os profissionais liberaram o acesso do grupo ao aplicativo Caixa-Tem, que gerencia as contas digitais sociais da instituição financeira e por onde são geridos os valores de benefícios sociais.
Ainda segundo a corporação, após conseguirem acesso às contas digitais sociais, a quadrilha desviava os valores oriundos de programas de transferência de renda. Para receber a quantia, os criminosos abriram diversas contas bancárias em nome de pessoas em situação de rua.
“Uma análise minuciosa das contas bancárias utilizadas pela organização criminosa levou à conclusão de que as mesmas foram abertas em nome de terceiros que não tinham conhecimento acerca das fraudes, e eram utilizadas unicamente para abrigar os montantes desviados das contas digitais sociais”, explica a PF.
Em seguida, os valores eram integralmente divididos entre os membros da quadrilha. O prejuízo estimado é de cerca de R$ 10 milhões.
Além do crime de integrar organização criminosa, os investigados responderão pelos crimes de furto qualificado, inserção de dados falsos em sistema de informações e lavagem de dinheiro.
O nome da operação faz referência ao santo padroeiro dos moradores de rua.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.