Priscila Araújo Barbosa, de 32 anos, trabalhava na Escola Municipal Embaixador Barros Hurtado há três anosArquivo Pessoal
Estado de saúde de merendeira ferida em explosão de panela de pressão evolui para estável
Priscila Araújo Barbosa, de 32 anos, segue internada no Getúlio Vargas
Rio - O estado de saúde da merendeira Priscila Araújo Barbosa, de 32 anos, que ficou ferida após a explosão de uma panela de pressão, evoluiu de grave para estável, neste sábado (13). A mulher continua internada no Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), e a sua situação ainda requer cuidados por causa da violência do acidente.
A merendeira sofreu fratura de mandíbula, dilaceramento do maxilar, corte do nariz ao lóbulo da orelha, além de ter perdido todos os dentes superiores do lado esquerdo. Por ter ficado com a face muito comprometida, os médicos não conseguiram realizar uma intubação tradicional e precisaram recorrer a uma traqueostomia - procedimento em que é feito uma abertura frontal na traqueia do paciente. Priscila chegou a ficar internada em estado grave no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da unidade.
Relembre o caso
A explosão da panela em uma cozinha escolar deixou dois merendeiros feridos, em Cordovil, na Zona Norte. O caso aconteceu na Escola Municipal Embaixador Barros Hurtado, na quarta-feira (10), quando os funcionários preparavam um lanche para uma festa junina dos alunos. Uma das vítimas teve queimaduras, mas já recebeu alta.
De acordo com familiares de Priscila, ela e outros funcionários preparavam cachorro-quente, pipoca e canjica para uma festa junina no último dia de aula, quando a panela de pressão explodiu. Imagens do acidente mostram que o fogão em que a comida era preparada ficou com as bocas destruídas e os alimentos espalhados por toda a cozinha, no chão, bancadas e até nas paredes.
Segundo a irmã de Priscila, Juliana Araújo, a merendeira chegou a desmaiar com a explosão e não soube dizer à família se foi atingida no rosto pela tampa que teria se soltado ou se chegou a ser arremessada e bateu com o rosto na quina da pia.
Priscila trabalha como merendeira há cinco anos, dos quais três deles na escola em Cordovil, e tinha experiência no manuseio dos utensílios. A unidade funciona para alunos da rede municipal durante o dia e para a rede estadual à noite, mas os equipamentos da cozinha eram compartilhados entre os turnos e a panela de pressão usada há quatro anos.
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