Os agentes da DHBF localizaram a mulher na manhã desta quinta (15) no Morro da Caixa d'Água, em São João de MeritiReprodução
Suspeita de matar idoso com substância tóxica e roubar R$ 100 mil em bens é presa
Crime foi cometido em 2021, no bairro do Cachambi, na Zona Norte
São João de Meriti - Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prenderam, na manhã desta quinta-feira (15), Fernanda Gonçalves de Carvalho Donato, de 31 anos, suspeita de roubar mais de R$ 100 mil em bens de um vizinho idoso após lhe injetar uma substância tóxica na corrente sanguínea. A captura ocorreu em São João de Meriti, na Baixada, mas o crime ocorreu no Cachambi, Zona Norte do Rio, em 2021.
A Polícia Civil divulgou que, em dezembro daquele ano, Fernanda se aproximou de Carlos Jorge Rodrigues Jaber, de 65, depois que ele ficou viúvo e passou a frequentar seu apartamento. No dia do crime, já com a vítima sem vida, ela roubou dois aparelhos de TV, 2 mil euros (aproximadamente R$ 12 mil), dois telefones celulares, um computador e documentos, além de um carro modelo Chevrolet Ônix.
Ainda de acordo com as investigações, ela se disfarçou, colocou os objetos no automóvel, que estava na garagem do prédio, e dirigiu até uma farmácia. No estacionamento do estabelecimento, se desfez do disfarce, tirou fotografias do carro do idoso e as publicou nas redes sociais a fim de vendê-lo.
Na sequência, Fernanda seguiu para a Região dos Lagos, onde trocou o veículo por outro. Dias depois, passou a ameaçar a mulher com quem havia feito a troca para que ela inventasse uma versão fantasiosa ao depor na delegacia.
Após localizar a suspeita na casa de parentes no Morro da Caixa d’Água, em São João de Meriti, os policiais cumpriram mandado de prisão preventiva pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e coação no curso do processo. Isso porque ela também coagiu testemunhas para que não fosse descoberta.
Fernanda foi encaminhada à audiência de custódia para, em seguida, ficar à disposição da Justiça. Até a última atualização desta reportagem, a Polícia Civil não havia informado se os familiares da suspeita sabiam sobre o crime e se serão investigados por mantê-la em casa.
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