Navio estava fundeado na Baía de GuanabaraReprodução/Redes sociais
Os imigrantes foram descobertos pelos tripulantes da embarcação, que partiu do Porto de Dakar, capital de Senegal, no dia 4 de agosto.
Eles estavam em condições precárias de saúde e foram resgatados por motivos humanitários. Por conta disso, receberam autorização para o desembarque condicional.
Os cinco são originários de Conakri, capital da Guiné. Entre eles, dois são menores de idade, com 16 e 17 anos. O mais novo relatou que deixou um irmão de 11 anos cuidando de outros quatro irmãos menores em casa, após a morte dos pais em uma explosão que matou 400 pessoas na cidade onde viviam.
Os jovens viajaram por três dias em um caminhão de carga clandestino antes de embarcar no navio. Entre os cinco, um deles expressou interesse em solicitar refúgio no Brasil.
Após serem ouvidos, a seguradora do navio assumiu a responsabilidade pelos cuidados dos imigrantes, que foram encaminhados para um hotel, onde aguardam a continuidade dos procedimentos legais.
A operação foi realizada pelo Núcleo Especial de Polícia Marítima (Nepom) do Rio de Janeiro, com o apoio do Núcleo de Fiscalização de Tráfego Internacional (Nfti) da Delegacia de Migração (Delemig).
A embarcação também foi inspecionada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após suspeitas de infecção por malária em um dos tripulantes e em um dos imigrantes resgatados.
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