Livia Moura é presa por estelionatoReprodução

Rio - A Justiça do Rio inicia, na tarde desta terça-feira (10), a audiência de instrução e julgamento de Lívia da Silva Moura, acusada de participar de um esquema de venda de ingressos falsos para o Rock in Rio, descoberto em 2022. A empresária, que é irmã do ex-jogador Léo Moura, está presa desde fevereiro deste ano, na Penitenciária Talavera Bruce, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
A sessão está prevista para às 14h desta terça. Lívia chegou a ter a prisão domiciliar decretada, mas não cumpriu a determinação do uso de tornozeleira eletrônica. Ela também é ré por vender ingressos falsos para camarotes da Sapucaí. Na ocasião, 17 denúncias na delegacia foram registradas contra a empresária.
Rock in Rio 2022
O esquema da venda de ingressos para Rock in Rio consistia na criação de um site falso que imitava a página oficial do evento. O caso teria resultado em prejuízo de R$ 450 mil para o festival. Somente uma das vítimas teria pago mais de R$ 20 mil em entradas. Na ocasião, Lívia chegou a ser considerada foragida.
A ré também foi alvo de mandados de busca e apreensão. Na casa dela, os policiais encontraram ingressos verdadeiros e falsos para o evento. As investigações tiveram início depois que pelo menos 19 pessoas tentaram acessar a Cidade do Rock com os bilhetes que compraram no site falso.
Sapucaí
De acordo com a Polícia Civil, denúncias de vítimas do esquema de ingressos da Sapucaí evidenciaram que Lívia cobrava R$ 5 mil no par de ingressos. Os compradores eram informados pela acusada de que seus nomes seriam colocados em uma lista mas, ao chegar no local, as vítimas descobriam se tratar de um golpe.