Ferros-velhos funcionavam embaixo de torres de transmissão de energiaDivulgação / Detran.RJ
Segundo o órgão, os ferros-velhos, que funcionavam "de forma precária", foram fechados por não possuírem registro para funcionar e não apresentaram notas fiscais do material comercializado. Dois dos seis também foram autuados por crime ambiental pelo descarte de óleo de motor no solo, e os respectivos responsáveis foram levados para prestar esclarecimentos na delegacia.
Os ferros-velhos operavam na Avenida Júlio Lima, em terrenos invadidos, localizados embaixo de torres de transmissão de energia elétrica. Os agentes da "Operação Desmonte", que ainda conta com o apoio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), constataram que, como os estabelecimentos eram cercados, as empresas encarregadas pela manutenção das torres não conseguiam transitar no local. "A base das estruturas eram utilizadas como prateleiras para pendurar as peças de automóveis", detalhou o órgão.
O órgão ainda ressalta que todas as sucatas e peças de veículos encontradas foram apreendidas e enviadas para reciclagem em empresas cadastradas. Com a operação desta quarta-feira, a força-tarefa, criada em agosto de 2023, contabiliza 68 interdições de ferros-velhos e 900 toneladas de sucatas apreendidas.
Desde o início de setembro, os estabelecimentos comerciais regularizados junto ao Detran.RJ são obrigados a usar as etiquetas que identificam as peças comercializadas. Os processos necessários para regularização estão disponíveis na aba do Desmonte no site da instituição.
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