Após rompimento de adutora, tubulação segue com vazamentoReginaldo Pimenta / Agência O Dia
Rompimento de adutora segue levando transtornos a comerciantes e moradores de Realengo
Um dia após vazamento causar 'chafariz' e inundar rua, tubulação continua com problema
Rio - Moradores e comerciantes da Rua Pirapuá, em Realengo, na Zona Oeste, continuam passando por muitos transtornos devido ao rompimento de uma adutora que causou um enorme 'chafariz' e alagou a via. O caso aconteceu na tarde desta segunda (30) e, nesta terça-feira (1º), a tubulação ainda não havia sido reparada.
Em entrevista ao DIA, a comerciante Elisabeth da Silva Carlos disse que o incidente não apenas causou um prejuízo financeiro, como também assustou os funcionários e clientes do estabelecimento.
"Nós tivemos que cancelar todos os atendimentos do dia por conta da água que entrou aqui. Foi um prejuízo financeiro para a gente e para as outras pessoas. Todo mundo ficou muito assustado também por conta da eletricidade, porque teve faíscas saindo dos fios. Foi um transtorno muito grande", disse.
Além do espaço terapêutico administrado por Elisabeth, uma academia precisou fechar as portas e cancelar as atividades do dia. Uma empresa de sucata e algumas casas da região também foram invadidas pela água.
Por meio de nota, a Rio+ Saneamento informou, na segunda-feira, que o vazamento na adutora foi contido por volta das 19h e que a previsão era que o trabalho seria concluído até o fim da noite. Entretanto, ao chegar em seu estabelecimento para trabalhar, Elisabeth foi surpreendida.
"Eu cheguei aqui e estou percebendo que ainda está tendo vazamento. E é preocupante, porque foi assim que tudo começou. Já é a segunda vez que isso acontece nessa rua", afirmou a comerciante, que segue com os atendimentos aos clientes prejudicados devido aos prejuízos causados pelo rompimento da adutora.
Na manhã desta terça-feira, uma equipe da concessionária foi até o local do incidente para verificar o problema. Procurada pela reportagem, a empresa ainda não se posicionou. O espaço segue aberto para manifestação.
*Reportagem do estagiário João Pedro Bellizzi, sob supervisão de Iuri Corsini. Colaborou, Reginaldo Pimenta
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