Combate a criadouros do mosquito da dengue foi intensificado nos cemitérios do Rio Edu Kapps / SMS
Ações contra dengue são intensificadas em cemitérios do Rio para o Dia de Finados
São João Batista, em Botafogo, recebeu equipe com 30 agentes
Rio - Considerados pontos estratégicos para o controle e prevenção de dengue, zika e chikungunya, os cemitérios do Rio estão com a vistoria de arboviroses reforçada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para o Dia de Finados (2). As ações, que visam a eliminação de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti nesses locais, irão ocorrer antes e depois do feriado.
"É uma ação muito importante, que acontece durante todo o ano, mas é intensificada nesse período antes do feriado de finados e também após a data. Os cemitérios são locais que recebem um grande fluxo de pessoas, principalmente nessa época, e são deixados muitos recipientes que podem acumular água e favorecer o desenvolvimento do Aedes aegypti. Por isso essa ação é extremamente importante, para eliminar esses possíveis focos do mosquito, diminuir o risco e prevenir as arboviroses na cidade", explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Gislani Mateus.
Os trabalhos de controle, tanto nas áreas residenciais quanto nos locais considerados pontos estratégicos – além dos cemitérios, borracharias, ferros-velhos, depósitos de sucata ou de materiais de construção, garagens de ônibus – são realizados pela SMS durante todo o ano. Nos meses de calor, dentro da programação do Plano Verão, as ações são reforçadas.
Nesta sexta-feira (25), a ação aconteceu no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul. Uma equipe com cerca de 30 agentes eliminou ou tratou depósitos com acúmulo de água que poderiam servir de criadouro. Os recipientes foram esvaziados ou receberam pastilhas de pesticidas para impedir o desenvolvimento e a proliferação das larvas do mosquito.
Este ano, até o dia 19 de outubro, foram vistoriados mais de 9,3 milhões de imóveis para controle e prevenção de possíveis focos, com eliminação ou tratamento de mais de 1,5 milhão de recipientes.
Para pedir vistorias ou denunciar locais com focos, a população pode ligar para a Central 1746.
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