Treinamento é para ajustar os últimos detalhes da operação de segurança que será implementadaArmando Paiva
O treinamento simulou os percursos que serão realizados pelas autoridades na região que vai do Aeroporto Santos Dumont até a orla da Zona Sul. Para a realização da ação, a Avenida Infante Dom Henrique, via principal do Aterro, foi completamente fechada, sendo ocupada apenas por agentes de segurança. Durante o teste, os militares utilizaram equipamentos de guerra, incluindo armamentos pesados e tanques, simulando cenários de alta complexidade que podem ocorrer durante a cúpula do G20.
Cerca de 9 mil militares estão mobilizados para a operação, sendo 7,5 mil do Exército. Suas atribuições incluem escolta de autoridades, patrulhamento de vias e áreas, proteção de infraestruturas críticas, ações de contraterrorismo, guerra eletrônica, defesa cibernética e antiaérea, além de proteção contra drones e ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares. A operação também contará com helicópteros e equipamentos especializados.
A Marinha será responsável pela segurança marítima, com ações para controlar o acesso aos portos da cidade, proteger áreas costeiras e infraestruturas críticas. Já a Força Aérea ficará a cargo do controle do espaço aéreo e da segurança nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont, além das vias e áreas próximas.
O plano de segurança foi autorizado por um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que permite o uso das Forças Armadas para Garantia da Lei e da Ordem (GLO) até o dia 21 de novembro. As ações de proteção abrangem o Museu de Arte Moderna, a Marina da Glória, o monumento a Estácio de Sá, o perímetro externo do Galeão e os hotéis onde as delegações estarão hospedadas.
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