Há anos que Olivier Costa faz os cabelos de suas clientes e elas adoramDivulgação
Sintonia é necessária
Para Olivier, o importante é que as pessoas tenham o exterior e o interior em sintonia. "Se não tiver, descompensa também de alguma forma. E o exterior representa muito para a mulher porque, quando ela está bem exteriormente, reflete no interior dela. Então, por isso que essa busca de estar bonita. Qual a mulher que não gosta de se olhar no espelho e se sentir bem?", indaga ele, que acompanha o universo feminino há anos. "Eu consigo entender que quando a mulher está bem por fora, e com o complemento interno, ela fica reluzente, e acorda, de repente, para muita coisa que estava adormecida dentro dela. Tenho uma cliente que sempre colocava o marido na frente em tudo. Quando passou a se olhar mais ficou até mais bonita".
Ele conta que as clientes desabafam no salão Casa Divo, situado na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. Elas dizem que não estão muito legal, mas uma mexida no visual pode ajudar e muito. "Acho que essa comunicação não tem como trabalhar fora se dentro não estiver bom. Mas cuidar da beleza sempre é uma boa bengala. Às vezes a pessoa está mal, chateada e faz um cabelo, uma unha e maquiagem e melhora. Acredito que seja um suporte bacana", diz ele, que tem total preocupação em trabalhar para elevar a autoestima de suas clientes.
Antenado com a velocidade da informação e a globalização, o profissional estreia em dezembro o podcast Papo com Olivier, no qual irá abordar os mais variados assuntos, entre eles, a beleza da mulher, é claro. "A internet fantasia um pouco e mostra algumas coisas que não funcionam. Vou dar um exemplo: muita gente não sabe o que é cronograma capilar ou, se conhecem, ignoram a ordem. É da coisa certa que queremos falar. Vamos ter entrevistados; uma delas será uma professora de português comentando as principais gafes que podem acontecer numa entrevista de emprego. São temas realmente inusitados. Óbvio que também vamos falar sobre as tendências para 2025 dentro do universo da beleza. São temas no geral, temas do nosso cotidiano também. Será bem bacana", afirma Olivier, que já foi responsável pelo visual da cantora Lexa, as atrizes Letícia Pedro e Debby Lagranha, e a empresária Ellen Cardoso, a Moranguinho.
Cabelo e maquiagem em uma hora
Para a profissional, a mulher se acostumou tanto a cuidar que às vezes as pessoas se esquecem de que também precisa estar nesse lugar. "Estamos sempre nesse papel de cuidar. A gente cuida dos filhos, do marido, da própria vida, dos pais, de todo mundo, sabe? E a gente nunca é cuidada. Então, assim, quando a gente vai num médico, numa esteticista, numa maquiadora, sabe? É tão gostoso você poder fechar o olho e sentir que alguém vai cuidar de você, nem que seja por uma meia hora, por uma hora. Acho que a maquiagem tem um pouco esse papel", reflete.
Irmão de Lu, o psicólogo Conrado fala do visual além da estética. "Se pensarmos bem a beleza é uma expressão da psique humana. Em nossas operações, buscamos transcender apenas a estética, abordando a beleza como uma forma de autoexpressão e autoestima. Compreendemos que a busca pela beleza está intrinsecamente ligada à construção da identidade e ao desejo de ser visto e valorizado", afirma ele, que tem a maior preocupação em fazer de tudo para que as clientes se sintam bem.
"Nossas ações como empresa ao lidar com pessoas perpassam pelo entendimento das necessidades emocionais das clientes, além de demandas estéticas. Buscamos desenvolver um ambiente acolhedor e empático, onde elas se sentem ouvidas e compreendidas, considerando a individualidade e história de cada um".
"É importante também considerar que a autoestima não deve depender exclusivamente da aparência. Trabalhar a autoaceitação e a valorização de outras qualidades, como habilidades, inteligência e caráter, é fundamental para um bem-estar duradouro. A beleza exterior pode influenciar a autoestima e, por extensão, a saúde mental, mas é essencial que essa relação seja equilibrada e que a busca por beleza não se torne uma obsessão que ofusque outras dimensões do ser. O autocuidado deve ser visto como uma prática que complementa, mas não define, nossa identidade e valor pessoal", finaliza Graça.
Ela explica que a situação foi se modificando. "Aos poucos o foco não era mais o problema que estava passando, e sim a troca que estava acontecendo com os demais. Claramente, o exterior influenciou o interior. A forma como me mostrei teve total influência em como o outro me enxergou. A sua imagem deve estar estreitamente vinculada a como deseja ser vista e interpretada".
A profissional afirma: "Demonstro-me forte, os outros me verão assim, reafirmarão o que transmiti e no final, sinto-me fortalecida! E o contrário também acontecerá, por isso tenha cuidado com o que usa. Lembre-se sempre de se questionar se a imagem que está transmitindo está de acordo com a imagem que deseja passar. Caso não esteja, volte para seu armário e se encontre lá dentro".
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