Gerente contábil Diely da Silva Maia, de 32 anos, estava aproveitando as férias no Rio de JaneiroReprodução/Redes sociais
Passageira morre e motorista é baleado ao entrar por engano em comunidade na Zona Oeste
Diely da Silva Maia, de 32 anos, estava em um carro de aplicativo quando entrou na comunidade do Fontela
Rio - Uma mulher morreu e um motorista de aplicativo foi baleado ao entrar por engano na comunidade do Fontela, em Vargem Pequena, na Zona Oeste, na noite deste sábado (28). A gerente contábil Diely da Silva Maia, de 32 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada do Corpo de Bombeiros. Já o motorista Anderson Sales Pinheiro, de 34 anos, foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Ele passa bem e já recebeu alta. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Segundo o Corpo de Bombeiros, militares do quartel do Recreio dos Bandeirantes foram acionados para socorrer dois baleados na Estrada Benvindo de Novaes por volta das 21h10. Uma equipe da Polícia Militar que estava em patrulhamento também foi ao local. Aos agentes, o motorista contou que entrou por engano na comunidade e teve o carro alvejado a tiros por criminosos.
A família de Diely disse que ela estava passando férias no Rio de Janeiro e não conhecia a região. A vítima morava em Jundiaí, no estado de São Paulo. Horas antes da tragédia, ela publicou fotos na praia e posou ao lado de amigos. Em uma das fotos, declarou o seu amor pela cidade.
"Ela estava de férias da sua empresa, e como ela era amante do Brasil, foi passear no Rio de Janeiro, mas não sabia que ali seria seu último destino... lamentável. Foi morta ao ser confundida pelos bandidos. Ceifada uma vida com futuro promissor. Nós, parentes, estamos sem chão. Um sentimento de impotência", escreveu um familiar da vítima.
Uma outra pessoa da família de Diely lamentou o ocorrido e citou a violência na cidade. "Pelo que soube, ela foi passar o Réveillon com as amigas no Rio, mas após o dia na praia, ao pegarem o Uber, ele errou o trajeto e entrou em uma comunidade. Mandaram parar, mas acho que ele não ouviu… Infelizmente, os disparos foram feitos e ela faleceu na hora. Nossa família entrou para a estatística trágica de mortos pela criminalidade do Rio de Janeiro."
O caso segue em investigação na DHC. O corpo da gerente contábil foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passa por perícia. Ainda não há informações sobre o sepultamento de Diely.
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