Rio - Agentes da Polícia Federal saíram às ruas nesta terça-feira (25) para uma operação contra crimes de armazenamento e compartilhamento de mídias de abuso sexual infantojuvenil. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa de dois homens em Nova Iguaçu e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Os alvos da Operação Tutis Liberos II (expressão em latim que significa "crianças seguras" ou "filhos protegidos") são suspeitos de participar de grupos em redes sociais de compartilhamento e comercialização de conteúdo sexual infantil, disse a PF.
Durante as buscas, foram apreendidos celulares e dispositivos eletrônicos na residência dos alvos. Os equipamentos agora passarão por perícia.
As investigações sobre o residente em Nova Iguaçu tiveram início depois da apreensão do celular de um outro homem investigado pela Polícia Federal, em uma outra ocasião. Com as informações obtidas, foi possível localizar membros de de outros em que os participantes trocavam e vendiam mídias contendo abuso sexual infantil.
Ainda segundo a PF, o investigado de Caxias tinha envolvimento com uma acusação encaminhada pela Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI) da Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília.
A embaixada recebeu informações de representantes da HSI em Pretória, cidade na África do Sul, sobre uma investigação que já estava em curso contra um dos alvos da operação de hoje e outros envolvidos, pela prática de crimes de pornografia infantil.
A PF reforça que o "mero ato de armazenar mídias contendo abuso sexual infanto-juvenil, mesmo sem o compartilhamento do material, já configura crime hediondo e não permite o arbitramento de fiança".
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.