Sam Louis Bindler tinha 34 anosReprodução
Turista americano que estava desaparecido é encontrado morto em IML na Baixada Fluminense
Sam Louis Bindler, de 34 anos, foi atropelado na Rodovia Washington Luiz em circunstâncias não esclarecidas
Rio - O turista norte-americano Sam Louis Bindler, de 34 anos, considerado desaparecido desde o último sábado (8), foi encontrado morto nesta sexta-feira (14). O corpo, já reconhecido pela família, estava no Instituto Médico Legal (IML) de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Segundo investigações da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), onde familiares registraram a ocorrência de desaparecimento nesta quinta (13), Sam, que morava em Nova York, estava hospedado em Sorocaba (SP) e saiu sozinho, no dia 7 de março, rumo ao Rio de Janeiro, onde pretendia curtir o restante do Carnaval. Ele foi visto pela última vez em um estabelecimento no Vidigal, Zona Sul. O Disque Denúncia chegou a publicar cartaz pedindo informações sobre o caso.
Sam foi atropelado na Rodovia Washington Luiz (BR-040), mas ainda não há detalhes sobre o acidente. A Concer, responsável pela via, divulgou que, pouco depois das 23h do dia 8, uma viatura de inspeção de tráfego encontrou a vítima na pista sentido Rio, altura do km 123, em Duque de Caxias. Em seguida, equipes de socorro levaram Sam, em estado grave, para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, no mesmo município.
Internação sem documento
A direção do HMAPN comunicou que Sam chegou no início da madrugada do dia 9, vítima de atropelamento, com múltiplas fraturas e em estado gravíssimo. Encaminhado ao centro cirúrgico, ele teve uma parada cardiorrespiratória, que chegou a ser revertida.
Já no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), de manhã, o paciente sofreu nova parada e morreu. A direção da unidade acrescentou que o corpo foi encaminhado ao IML de Duque de Caxias, às 19h, e que Sam não portava documento de identificação.
"Agora é apurar as circunstâncias da morte. Como se deu tudo em Caxias", disse a delegada Patrícia Alemany, titular da Deat.
A reportagem de O DIA contatou o consulado americano no Rio, mas não obteve retorno.
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