A alegria de Pietra com os paisDivulgação
"O NIPT é um teste que analisa o DNA fetal presente no sangue materno. Ele pode detectar a presença de certas condições genéticas, como a Síndrome de Down (Trissomia 21), Síndrome de Edwards (Trissomia 18), Síndrome de Patau (Trissomia 13) e outras condições genéticas", explicou.
Segundo a médica ginecologista obstetra pela UniRio, Dra. Ana Sodré, o exame pré-natal é indispensável para a identificação da síndrome de forma precocemente, quando o bebê ainda está no útero. "Quando a mulher inicia cedo aos exames, é possível detectar entre a 11ª e 13ª semana de gestação através da ultrassonografia de transluscência nucal. O que não significa dizer que este é um indicativo de uma gestação ruim, mas sim, diferenciada e nós como profissionais da saúde temos o papel fundamental de apoiar e cuidar desta mulher neste período de sua vida. Esta manifestação precoce implica na oferta de apoio desde cedo à mãe", disse a especialista.
A psicoterapeuta Sandra Salomão, especialista em terapia de família e mulheres reforça a necessidade deste apoio à saúde mental não apenas da mãe, mas da família. "A mãe em primeiro lugar pode ser a parte mais afetada com o diagnóstico, especialmente se falamos da maternidade solo. O pai, os avós, a família também precisam ser vistos como um todo de forma sistêmica, pois estamos falando de expectativas, planos, rotinas, adaptações que não podem ser vistas como um problema. Afinal, o diagnóstico pode trazer um turbilhão de emoções — desde o medo e a culpa até a necessidade de adaptação à nova realidade. Esse processo pode ser desafiador, tanto para lidar com os preconceitos sociais, os próprios preconceitos, quanto para ajustar expectativas pessoais de não ter o filho idealizado saudável", completou Sandra.
Com mais de 40 anos de experiência no cuidado terapêutico às famílias, Sandra que também é professora de psicologia da PUC-RJ reforça que trabalhar o reforço das emoções de forma precoce ajuda a mulher e família a trabalharem a construção da singularidade. "Não significa dizer que a família será pior ou melhor, mas que a família, o casal terá uma oportunidade de se redescobrir com mais possibilidades e deixar de olhar as síndromes como uma diferença, mas como uma singularidade individual e interessante. Isso acontece principalmente quando trabalhamos a fortificação emocional de forma antecipada, preparando a família para lidar com o mundo externo", finalizou.
SERVIÇO:
Data: 22/03/2025
Horário: 14h às 18h
Grátis
Classificação etária livre
R. Jorn. Rogério Coelho Neto, s/n
Centro de Niterói.
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