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Justiça inicia júri popular do acusado de mandar matar Karina Garofalo
Pedro Paulo de Barros Pereira Júnior, ex-marido da vítima, teria planejado o crime por disputas sobre divisão de bens e questões relacionadas ao filho do casal, que presenciou a execução
Rio - O júri popular de Pedro Paulo de Barros Pereira Júnior, acusado de ser o mandante do assassinato da ex-mulher, Karina Garofalo, começou no início da tarde desta quarta-feira (2). A previsão é de que sejam ouvidas 10 testemunhas de acusação e sete de defesa ao longo do dia.
O crime aconteceu em agosto de 2018 e o réu foi preso pela Polícia Federal cerca de três meses depois. Karina, de 44 anos, estava passeando com o filho do casal, de 11, quando foi atingida nas costas por vários tiros na Avenida Malibu, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Segundo testemunhas, os disparos foram feitos por Paulo Maurício Barros Pereira, primo de Pedro Paulo, que aguarda uma data para julgamento.
Em março de 2023, a Justiça condenou a 30 anos de prisão Hamir Feitosa Todorovic, responsável por monitorar os hábitos da vítima e acompanhar Paulo durante a execução. O ex-sogro da vítima, Pedro Paulo de Barros Pereira, também é apontado como mandante do crime e aguarda julgamento.
De acordo com a denúncia, o ex-marido de Karina planejou o crime em razão de disputas judiciais por divisão de bens, que envolvia um patrimônio de cerca de R$ 3 milhões, e questões relacionadas ao filho do casal. Os dois estavam separados há cinco anos e Karina já estava noiva de outro homem.
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