Karina Garofalo foi executada a tiros em agosto de 2018 em um condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do RioDivulgação

Rio - O 1º Tribunal do Júri da Capital do Rio condenou a 30 anos de prisão Hamir Feitosa Todorovic, um dos acusados de envolvimento no assassinato da corretora Karina Garofalo. A vítima foi morta a tiros no dia 18 de agosto de 2018, na porta de um condomínio, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, enquanto caminhava com o filho, na época, de 11 anos.
A sentença foi proferida no início da madrugada desta quarta-feira (1º), após mais de 13 horas de julgamento, pela presidente do júri, juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis. A decisão da Justiça é referente ao crime de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, de emboscada, e contra a mulher por razões da condição de sexo feminino).
Outros dois acusados de envolvimento no crime, Paulo Maurício Barros Pereira, apontado como executor dos disparos, e Pedro Paulo Barros Pereira Junior, ex-marido de Karina, denunciado como mandante do crime, também irão a júri popular. Os dois estão presos e aguardam a designação da data da sessão de julgamento.

Relembre o crime
No dia 15 de agosto de 2018, por volta das 13 horas, na Avenida Malibu, em frente ao nº 45, Karina foi atingida por vários tiros. Segundo testemunhas, os disparos teriam sido feitos por Paulo Maurício. Já Hamir, de acordo com os autos, participou do crime monitorando os hábitos da vítima e acompanhando Paulo Maurício no momento do crime para dar cobertura. De acordo com a denúncia, o crime foi planejado pelo ex-marido da vítima, Pedro Paulo, em razão de disputas judiciais por divisão de bens e questões relacionadas ao filho do casal, que acompanhava Karina no momento em que ela foi atingida pelas costas.
A corretora era natural de Volta Redonda, formada em Direito e filha do empresário Pepe Garofalo, já falecido, que era dono de uma distribuidora de jornais e diretor do Volta Redonda Futebol Clube.