Palácio Gustavo CapanemaTomaz Silva / Agência Brasil
As visitas ocorrem em português e, em horários específicos, também em inglês (quintas às 11h30 e sextas às 15h30). Os horários disponíveis são: 9h, 11h30, 14h e 15h30. O agendamento deve ser feito com pelo menos 24 horas de antecedência, no site do MinC.
Grupos escolares ou específicos (nível básico e superior), com máximo de 18 pessoas, devem solicitar a visitação por meio de formulário diferenciado, que será divulgado em breve.
"A arquitetura é uma dimensão importante da política cultural e, muitas vezes, não damos a devida atenção. Desde 2023, buscamos mudar isso. Essa é uma ação educativa, formativa, um trabalho de reforço do nosso compromisso em fazer do Capanema um espaço cada vez mais popular, mais próximo das pessoas", destaca o secretário-executivo do Ministério da Cultura, Márcio Tavares.
História
Construído entre 1937 e 1945 para sediar o então Ministério da Educação e Saúde Pública, o edifício foi projetado por Lucio Costa, com a colaboração de nomes como Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Carlos Leão, Jorge Moreira, Ernani Vasconcelos e consultoria do arquiteto franco-suíço Le Corbusier. Com 16 pavimentos, o prédio é considerado um marco da arquitetura mundial e do patrimônio cultural brasileiro. Em 1948, foi inscrito no Livro do Tombo das Belas Artes.
Além de sua importância arquitetônica, o Palácio abriga obras de arte de grandes nomes como Cândido Portinari, Burle Marx e Bruno Giorgi. O edifício também tem forte relevância simbólica na história recente da cultura brasileira: foi palco de manifestações como o “Ocupa MinC”, em 2016, contra a extinção do Ministério da Cultura, e de protestos, em 2021, que impediram sua venda durante o “feirão de imóveis” promovido pelo governo de Jair Bolsonaro.




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