Policial Heber Carvalho da Fonseca foi morto durante megaoperação nos Complexos do Alemão e da PenhaReprodução / Instagram
A última mensagem de Heber foi às 10h57, quando pediu para que a mulher seguisse com as preces: “Estou bem. Continua orando”, escreveu. Preocupada, Jéssica chegou a enviar mais mensagens, mas não teve mais retorno. Ela ainda tentou ligar diversas vezes para o celular do agente, mas sem sucesso.
Após receber a confirmação da morte do amado, Jéssica publicou duas homenagens. Na primeira, ela publicou um vídeo de Heber trabalhando em operações.
“Pensa em um cara corajoso, que correu atrás dos sonhos e objetivos. Quanto orgulho dessa profissão, e orgulho para todos que tiveram a oportunidade de te conhecer. Você era maravilhoso, obrigada por esses anos ao meu lado. Você é o meu eterno herói, eterno 33. Você me fez feliz”, escreveu.
Em outro post, ela compartilhou uma foto com o agente ao lado dos filhos e lamentou a morte de Heber. “Outubro: mês do aniversário da minha filha. E para o resto da vida ela vai lembrar do paizinho dela”, iniciou.
“Ele dizia que tinha uma senha em suas mãos, toda vez que perdia um colega. Que o dia que acontecesse com ele, iria fazendo o que mais amava. E a gente nunca acredita, [mas] esse dia chegou. Não consigo explicar essa dor. Hoje será um dia muito difícil, a ficha ainda não caiu. Te amamos para sempre, Be”, lamentou.
A megaoperação ainda terminou com a morte de Cleiton Serafim Gonçalves, colega de tropa de Heber, e dos policiais civis Rodrigo Velloso Cabral, lotado na 39ª DP (Pavuna), e Marcos Vinícius Cardoso de Carvalho, da 53ª DP (Mesquita), conhecido como "Máskara".






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