Rogério de Andrade foi preso em 29 de outubro de 2024Reginaldo Pimenta / Agência O Dia

Rio - O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ) cumpriu, nesta terça-feira (4), 16 mandados de busca e apreensão contra supostos gerentes do jogo do bicho ligados ao contraventor Rogério de Andrade.

As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Comarca da Capital. Os mandados foram cumpridos em endereços localizados nos bairros de Bangu, Campo Grande, Cosmos, Freguesia, Jacarepaguá, Padre Miguel, Realengo, Recreio dos Bandeirantes, Santa Cruz, Sepetiba e Taquara.
Durante a ação, uma pessoa foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e munições. Outros cinco foram conduzidas à delegacia por posse de material contravencional. Os agentes apreenderam R$ 35.146,50 em espécie, 16 aparelhos celulares, uma arma de fogo, 16 munições, sete máquinas e três impressoras portáteis utilizadas para apostas, além de diversos comprovantes de apostas realizadas e um caderno com anotações de pagamentos.
A ação desta terça-feira é um desdobramento da Operação Safari, deflagrada em 21 de fevereiro de 2025. Na ocasião, 50 pontos de jogo do bicho controlados pela organização criminosa foram fechados, os responsáveis detidos e grande quantidade de material relacionado à atividade ilegal apreendido.

Rogério de Andrade está preso desde outubro do ano passado por mandar matar o rival Fernando Iggnácio. Em novembro de 2024, o contraventor foi transferido para o Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. No mês passado, o Tribunal de Justiça (TJRJ) decidiu manter o bicheiro por mais um ano na penitenciária de segurança máxima fora do Rio.