Fabiano Magdalena, professor de Geografia do Cefet-RJ e um dos melhores amigos de Allane de Souza Pedrotti MatosSaulo Junior/Agência O Dia
"O João foi afastado por problemas psicológicos. Quando colocaram ele de volta, ela disse que não trabalharia mais na mesma sala que ele. Colocaram ela por meses em home office por conta disso", lembra o professor. Ainda de acordo com o amigo de Allane, João Antônio também tinha embates com outras pessoas e costumava protagonizar discussões tensas com servidoras mulheres. "Ela tinha muito medo dele", completou.
Papel de mãe e artista
Allane, de 41 anos, deixou uma filha adolescente. Era torcedora apaixonada pelo Fluminense e também cantora de samba, pandeirista e compositora. Nas redes sociais, publicava regularmente vídeos cantando em shows e rodas de samba no Renascença Clube, no Andaraí, Zona Norte do Rio.
"A prioridade dela era a filha e muitas vezes deixou de fazer show para ficar com a adolescente. Era a grande prioridade. Antes de tudo, ela se definia como mãe. As duas eram muito próximas e confidentes de tudo", disse Fabiano.
O crime
João Antônio Miranda Tello Gonçalves matou a tiros Allane de Souza Pedrotti Matos e Layse Costa Pinheiro, diretora e psicóloga da instituição, respectivamente, na tarde de sexta-feira (28). Em seguida, o atirador também tirou a própria vida. O crime é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).




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