Praça em Del Castilho segue abandonada Reprodução

O que você faz em duas horas e meia?!
Eu faço um programa de televisão, dois programas de rádio...
Mas e você?! Fica em casa, pega uma condução, vai à academia?
Eu estou falando sobre esse período de tempo porque essa é a estatística horrível do Rio de Janeiro!
Enquanto a gente faz o nosso dia a dia, a cada duas horas e meia, uma pessoa é assassinada no Rio.
É impressionante esse número, ainda mais quando se joga no relógio! Dez casos por dia!
O último levantamento mostra que o Estado do Rio de Janeiro teve 1.790 assassinatos e latrocínios só no primeiro semestre, 17% a mais que no mesmo período do ano passado, quando foram 1.526.
E não venha aqui falar que a gente poderia citar números maiores... Isso é só a violência direta! Da falta de segurança!
Isso conta a intervenção de policiais?! Não! Não se contabilizam mortes durante operações policiais!
É aí que eu quero ver onde que a bucha vai pegar... Porque todo mundo fala que as mortes no Rio são ligadas a operações policiais!
Eu não estou aqui para fazer discurso extremista, no qual muita gente se apodera dele, mas estou falando que o outro lado não funciona e também piora!
Quando se proibiu ação policial no Rio, os especialistas em segurança disseram: a coisa vai piorar na favela e no asfalto!
Jacarepaguá que o diga! Só pegar a Rua Araticum, que já teve mais de 15 assassinatos.
Quando não se deixa a polícia atuar, você aumenta o poder de expansão territorial do vagabundo!
Estamos falando de Rio de Janeiro, que, ao contrário de outras cidades, existem facções que precisam ocupar espaço para explorar moradores e ir contra outra facção!
E aí você tem uma favela blindada da entrada de policiais, a barricada já exposta na Avenida Brasil e muitos outros exemplos, moradores ameaçados...
E com isso, vem o aumento dos poderes dentro dessas facções: gerente de roubo de bancos, de cargas, de automóveis... Não é só tráfico de drogas!
E aí esses caras vão pra onde? Pro asfalto! E vão roubar como? Com plumas? Não, com armas pesadas!
Piscou? É tiro! Por isso que a gente chega nesse resultado assustador. Não dá pra maquiar essa realidade!
Uma letalidade absurda... E o pior: pra se curar essa ferida, o remédio pode ser muito mais amargo. E a gente está falando só da expansão de vagabundo.
O medo assombra. E nesse Rio violento, ninguém está livre!


PINGO NO I
Lembram da Praça Augusto Monteiro, na Rua Volta Grande, próximo à Clínica da Família de Del Castilho? A gente denunciou aqui, no início do mês, o abandono... Bancos e mesas quebrados, vergalhão solto, um risco só. A coluna foi atrás de resposta, ficaram de ir lá, mas até agora, segundo os moradores, nada! Nem vistoria fizeram.
"Sem qualquer boa notícia! Ainda estamos na mesma. Sem visita, sem conserto, sem nenhuma definição... Ajude a gente!”
A gente vai atrás novamente, até essa praça estar novinha em folha!

TÁ FEIO!
"Isabele, pelo amor de Deus, nos ajude! Aqui no Beco do Peixoto, os bandidos botaram placas de concreto. Tem mãe que não está indo trabalhar porque há uma creche em Guadalupe que fica perto, e as crianças não conseguem ir, já que os carros não passam lá. Também há oficinas nesse beco. Estamos esquecidos!"
Costa Barros, Barros Filho, Guadalupe... Segundo os moradores, como mostra a mensagem, lá quem manda é a bandidagem!
E está todo mundo apavorado, é claro! Até com medo dessas vagas das crianças nessa creche relatada serem perdidas...
É o direito de ir e vir cerceado, até na rotina básica do povo!
A gente foi atrás de uma resposta da Polícia Militar sobre essas barricadas de concreto na região...
Em nota, a PM informou que o 41º BPM (Irajá) fez mais de 550 prisões em sua área de policiamento em 2023. Informou também que o batalhão tem atuado em toda região com ações ostensivas voltadas para a retirada de barricadas em diversos pontos de Guadalupe e Costa Barros, visando garantir o direito de ir e vir da população local, bem como o acesso das concessionárias prestadoras de serviços públicos.
Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Tem que derrubar uma por uma, e tenho dito!