Passageiro reclama de empresa de ônibusReprodução

O preço é salgado, 18 reais. Edson mora em Campo Grande e trabalha no Centro. Como muita gente, ele passa horas no trânsito.
Para diminuir o tempo, ele paga o chamado frescão, mais caro, porém cada vez mais sujo. Isso mesmo, dezoito reais para sair até com mau cheiro, conta ele.
Falta de manutenção é pouco. Assentos "sebosos" e enferrujados. Sinalização de segurança nem existe.
Vamos à pior parte, se é que existe. Tem todo tipo de inseto, mosca e até barata.
São todos assim e não adianta reclamar. A empresa Pégaso é a única que faz esse trajeto, linha 2336 e só piora.
Quando tem ar-condicionado, ele pinga e, quando chove, pinga também. Ele continua a pagar caro pelo serviço ruim porque a alternativa é ainda pior.
A empresa consegue usar o corredor expresso e não para em nenhum ponto.
Se ruim tá para o passageiro, imagina para os motoristas.
Edson conta que, com esse calorão, o motor fica perto do motorista, que sempre está com camisa de manga comprida. A sensação deles passa dos 60 graus facilmente.
Fato é que insalubridade e estresse são passageiros fiéis.
Sangue de guerreiro
Olha que legal: quem combate o crime pode também ajudar em outra guerra.
A Core, Coordenadoria de Recursos Especiais, pode ajudar a população de outro jeito. 
Isso porque hoje a Policlínica da Polícia Civil, em parceria com o Hemorio, realiza hoje uma campanha de doação de sangue voltada aos agentes do grupo de elite e seus dependentes.
Mas toda "poliçada" tá convidada. Uma estrutura vai ser montada na própria Cidade da Polícia.

A parceria não é de hoje: acontece desde 2018 e duas vezes ao ano. Além de fortalecer o estoque, o objetivo é conscientizar os policiais e atrair novos doadores.

Polícia não tem medo de bandido, não vai ter de agulha, né?
Ainda mais que pode salvar diversas vidas.