A beleza incomum do Santuário de São Fidelis, no centro da cidade, desperta atenção dos turistas Foto Divulgação

São Fidelis – A indústria do turismo movimenta a economia de São Fidelis (RJ), através do consumo em restaurantes, lojas, lanchonetes, bares, pousadas e hotéis. Com a elevação pelo Vaticano da Igreja Matriz a Santuário, o município (que fica na região norte fluminense) tem recebido um número maior de visitantes, realçando o turismo religioso.
O Secretário de Comunicação, Idson Barroso, relata que a maioria dos visitantes procura o santuário por devoção e também para conhecer a belíssima obra em formato de cruz sendo semelhante à Basílica de São Pedro em Roma: “São feitas visitas guiadas, onde as pessoas conhecem pinturas ainda da fundação da igreja”, assinala.
As entradas dos antigos túneis que a história aponta como uso na época dos índios Coroados e Puris, também despertam atenções dos turistas. Barroso pontua que, além disso, em frente à Igreja, no acesso a ponte metálica que é tombada pelo patrimônio histórico, encontra-se o monumento em homenagem aos fundadores da cidade, Frei Ângelo de Lucca e Frei Vitório de Cambiasca.
“No entorno da igreja, possuímos um conjunto de praças desenhadas que embelezam a cidade”, indica o secretário citando, ainda, que no centro, próximo ao santuário, se encontra o Solar do Barão de Vila Flor, com museu, biblioteca, sala de leitura, anfiteatro:
Nesse espaço Barroso enfatiza que os turistas, também em visita guiada, passam a conhecer e ver em detalhes muito da história do município: “No final da Avenida Sete de Setembro se encontra a Igreja Nossa Senhora Aparecida e São Fidélis, que é uma atração religiosa”, acrescenta.
O turismo ecológico é outro indicativo importante em São Fidelis. O município possui cachoeiras, trilhas, estradas de acesso ao parque do desengano. No centro da cidade, o turista tem ao seu dispor uma rede hoteleira com quantidade de leitos para atender um número expressivo de visitantes com bastante comodidade.
Quanto à Festa da Lagosta, que durante anos marcou o mapa turístico estadual, Idson Barroso relata que, devido à diminuição brusca da lagosta no rio Paraíba houve a proibição permanente da pesca, gerando o fim do evento.