A vacinação é considerada fundamental para proteger os animais e pessoas que com eles convivem Foto Secom/Divulgação
Núcleo de Controle de Zoonoses anuncia cronograma antirrábica com meta de 6.000 vacinações
Ministério da Saúde orienta para importância de medidas eficientes preventivas contra a raiva
São João da Barra – Transmitido por cão e gato, a raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o homem. O Ministério da Saúde (MS) orienta que a doença é passível de eliminação no seu ciclo urbano e pela existência de medidas eficientes de prevenção, como a vacinação humana e animal.
A partir dessa linha são defendidas como importantes as campanhas de vacinação antirrábicas, que em São João da Barra, na região norte do Estado do Rio de Janeiro começa na próxima terça-feira (12), por meio da equipe do Núcleo de Controle de Zoonoses (NCZ).
O atendimento será em postos volantes, das 9h às 13h, começando por Quixaba. Está definido que até o dia três de outubro, localidades de todos os distritos serão atendidas com a vacinação volante, conforme o cronograma. Segundo o NCZ, a meta é imunizar 6000 animais; em 2022, foram 5.515 vacinas aplicadas.
CRONOGRAMA – Em postagem feita pela Secretaria de Comunicação (Secom), o Núcleo definiu o seguinte cronograma: dia 12/09, Quixaba (Dito); 13, Campo de Areia e Cazumbá; 14, Pipeiras e Palacete; 15, Vila da Terra e Rua Nova; 19, Água Preta; 20, Iquiparí; 21, Chapéu de Sol; 22, Degredo; 26, Praça do Meireles; 27, Jardim das Palmeiras; 28, Praça Santo Amaro; 29, Praça Nossa Senhora Aparecida (Lagoa); 03/10, Estação das Artes e Praça Bairro de Fátima. Nos postos fixos acontecerão no dia 07/10; o cronograma ainda estará sendo elaborado.
O MS orienta para a importância de se vacinar os cães e gatos e alerta que a raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, “principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais. O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças”.
Segundo ainda o ministério, “o período de incubação está relacionado à localização, extensão e profundidade da mordedura, arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal infectado; da proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos; concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral”.
Outro ponto ressaltado é que, nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de dois a cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença (período de transmissibilidade): “A morte do animal acontece, em média, entre cinco e sete dias após a apresentação dos sintomas”.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.