Casa dos Azulejos Mario Marcio
Casa dos Azulejos em São Pedro da Aldeia está aberta para visitação aos finais de semana
Acontece de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 12h30 às 18h30, a entrada é gratuita e o agendamento é feito pelo e-mail turismo@pmspa.rj.gov.br
São Pedro da Aldeia - Os moradores e visitantes de São Pedro da Aldeia agora têm a oportunidade de conhecer a Casa dos Azulejos, um dos pontos históricos mais marcantes da cidade, também aos finais de semana. A visitação do espaço, que também é sede da Secretaria Municipal de Turismo, acontece de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 12h30 às 18h30, a entrada é gratuita.
Para mais informações e agendamentos, os interessados devem enviar um e-mail para turismo@pmspa.rj.gov.br. A secretária de Turismo, Claudia Tinoco, convida a população para visitar o espaço. “É com muita alegria que reabrimos para visitação a Casa dos Azulejos, patrimônio histórico, tombado pelo Inepac, e de grande importância para São Pedro da Aldeia, local que conta um pouco da história da cidade. Conheça e encante-se”, disse.
SOBRE A CASA
A Casa dos Azulejos é uma residência em estilo colonial, construída pela família do fazendeiro português Feliciano Gonçalves Negreiros, em 1847, e muito semelhante às casas de fazenda portuguesas. Sua construção utilizou materiais como argamassa de argila, conchas e óleo de baleia. O revestimento da casa, que a caracteriza e lhe dá nome, foi feito com azulejos trazidos de Portugal. O telhado é de madeira rústica e telhas de barro modeladas por escravizados naquele século XIX.
Um fato muito marcante da Casa dos Azulejos é que ela acolheu, em 1868, a Princesa Isabel e seu esposo, príncipe Gastão de Orléans, o Conde d’Eu, quando estiveram em viagem pela região. Consta que, após o falecimento de Feliciano Gonçalves Negreiros, a casa foi vendida para dona Lina Pinheiro, mãe do coronel Felipe Pinheiro, que fora, posteriormente, o primeiro prefeito de São Pedro da Aldeia. A transação imobiliária teria sido concretizada por 5 contos de réis, valor equivalente à compra de 3 escravos na época.
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