Por O Dia

Rio - Quando o assunto é cirurgia plástica, muitos pensam em procedimentos que visam apenas corrigir detalhes ligados à aparência. No entanto, nem todas as operações têm esse objetivo. Vítimas de queimaduras, pacientes bariátricos e mulheres que tiveram câncer de mama, por exemplo, procuram cada vez mais os consultórios de cirurgiões plásticos. De acordo com o censo, em 2009, 27% dos procedimentos eram reparadores. Em 2016, esse número subiu para 43%. No Rio, diversos hospitais oferecem as cirurgias gratuitamente pelo SUS (lista ao lado).

"Realmente tivemos um aumento na procura por cirurgias reparadoras. Pessoas que perdem muito peso, por exemplo, procuram esse tipo de procedimento para remover o excesso cutâneo. Nesse caso, podemos dizer de maneira simplificada que é como se o paciente tivesse um esqueleto tamanho M e a 'roupa' fosse tamanho GG. Além disso, são muito comuns os procedimentos de reconstrução mamária em pacientes que tiveram câncer de mama ou queimaduras e tumores na pele", explicou Sergio Bocardo, chefe de cirurgia plástica do Hospital Federal de Ipanema.

Autoestima elevada

Além da qualidade de vida, a melhora na autoestima é um ponto importante para quem decide realizar o procedimento cirúrgico reparador. A médica Gabriela Almeida, de 32 anos, perdeu 32 kg e se sente outra pessoa depois da operação. "Você passa a olhar para si mesma de outra maneira. As roupas ficaram melhores, o desempenho na academia, por exemplo, também cresceu. Acredito que valeu muito a pena me submeter ao procedimento", afirmou. No caso de portadores de HIV, são submetidos a lipoaspiração para retirada de acúmulo de gordura.

Especialistas, no entanto, alertam que para cirurgias reparadoras é preciso ter cuidado. De acordo com o cirurgião plástico Fernando Bianco, é essencial que seja avaliado durante o pré-operatório o aspecto psicológico de quem vai se submeter a uma operação e suas expectativas de resultado. "Outro ponto é que os pacientes devem ser submetidos a uma série de exames obrigatórios com os quais é possível identificar seu estado de saúde e eventuais contraindicações. Pessoas com doença cardíaca grave, hipertensão sem controle, doenças infecciosas e problemas de coagulação de sangue também não podem passar pelo procedimento", alertou Fernando. Pela rede pública, pacientes devem ser avaliados por um médico para que seja indicado o melhor procedimento.

NA REDE PÚBLICA
Publicidade
PLÁSTICA MAMÁRIA
Hospital Municipal Jesus
Publicidade
Hospital Federal do Andaraí
Hospital De Ipanema
Publicidade
Hospital Universitário Pedro Ernesto
Hospital Geral de Bonsucesso
Publicidade
Hospital Mario Kroeff
Hospital dos Servidores do Estado
Publicidade
Hospital Municipal Barata Ribeiro
Hospital Universitário Antônio Pedro (Niterói)
Publicidade
Hospital Orêncio De Freitas (Niterói)
REPARADORA DE QUEIMADURAS
Publicidade
Hospital Federal do Andaraí
Hospital Geral de Bonsucesso
Publicidade
Hospital Municipal Lourenço Jorge
Hospital Estadual Carlos Chagas
Publicidade
Hospital Municipal Souza Aguiar
Hospital Municipal Albert Schweitzer
Publicidade
Hospital Municipal Pedro II
Inca Hospital Do Câncer III
Publicidade
Hospital Federal Da Lagoa
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ)
Publicidade
Hospital Uuniversitário Gafrée e Guinle
Hospital Estadual Alberto Torres (São Gonçalo)
Publicidade
Hospital Estadual Adão Pereira Nunes (Duque de Caxias)
Hospital Estadual Azevedo Lima (Niterói)
Publicidade
HGNI (Nova Iguaçu)
REPARADORA PÓS-BARIÁTRICA
Publicidade
Hospital De Ipanema
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ)
Publicidade
Você pode gostar
Comentários