Especialista explica que a troca gasosa no pulmão fica prejudicada nas pacientes que tem a forma mais severa da doença - Reprodução da Internet
Especialista explica que a troca gasosa no pulmão fica prejudicada nas pacientes que tem a forma mais severa da doençaReprodução da Internet
Por O Dia
Rio - Após testar positivo para covid-19, a médica e esposa do DJ Alok, Romana Novais, que estava grávida do segundo filho do casal, entrou em trabalho de parto prematuro por complicações da doença. Romana relatou em suas redes sociais muitas dores e, momentos antes do parto, sangramento. A médica já está em casa enquanto o bebê segue internado se recuperando.
Segundo o médico-diretor do Vida-Centro de Fertilidade, Paulo Gallo, o covid-19 pode aumentar o risco de parto prematuro mas não é uma exclusividade da doença. "Qualquer processo infeccioso, bacteriano ou viral, por exemplo, uma infecção urinária, pode aumentar a atividade uterina, aumentar a contração do útero, facilitando o parto prematuro. Isto está relacionado com a liberação de substâncias inflamatórias que podem aumentar a contração do útero".
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O especialista explica que a troca gasosa no pulmão fica prejudicada nas pacientes que tem a forma mais severa da doença. Essa diminuição da oxigenação no organismo materno, que também levaria a uma diminuição da oxigenação do bebê, pode ser um fator desencadeante dos partos prematuros. Porém, os estudos são iniciais, com poucas pacientes envolvidas, não permitindo ainda uma conclusão definitiva.
Para as gestantes que estão com algum tipo de infecção, seja ela covid-19 ou não, o médico alerta: "Existe alguns cuidados especiais possa evitar um parto prematuro nesses casos. A gestante deve ter repouso, evitar atividades físicas e, ao primeiro sinal de atividades uterina de contração, procurar uma assistência médica, seu medico particular ou um serviço de maternidade pública", finaliza o médico.