Por bferreira

Rio - Na Semana Mundial do Meio Ambiente, que começa hoje, o Rio ganhou iniciativa importante para a conservação da vida marinha. O Projeto Albatroz lançou sua 5ª base de pesquisa no Brasil, desta vez na costa de Cabo Frio. A equipe vai ampliar o monitoramento da frota pesqueira e os estudos sobre o impacto da pesca nas populações de albatrozes e petréis (ou pardelas).

O Projeto Albatroz lança sua 5ª base de pesquisa no BrasilProjeto Albatroz

O projeto é patrocinado pelo Programa Petrobras Socioambiental e, em Cabo Frio, tem parceria com a Universidade Veiga de Almeida e com a Prefeitura.

Estas aves estão no topo da cadeia alimentar marinha, com elevado risco de extinção. No Brasil, habitam principalmente o litoral da Região Sul até o Espírito Santo. Das 22 espécies de albatrozes, 17 estão na Lista Vermelha da União para a Conservação da Natureza, sendo seis ameaçadas de extinção. Duas espécies de pardelas da fauna brasileira também correm risco.

A captura não é intencional, mas ocorre durante a pesca comercial, quando as aves, atraídas pelo movimento das iscas, se prendem aos anzois e morrem afogadas. São 10 mil mortes por ano nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. A bióloga Tatiana Neves, coordenadora geral do Projeto Albatroz, em Santos (SP), ressalta a importância do desenvolvimento de tecnologias de pesca que contribuam para a redução da captura.

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