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Quem é você?
Meu nome é Luis Macedo Guimarães Gomes, sou o conhecido filho do Capitão Guimarães. Tenho 19 anos, sou estudante de Direito e moro em Niterói.
O que você tem do seu pai?
A postura.
De ser uma pessoa educada, gentil, que trata todo mundo igual... Herdei respeito, lealdade e amor pelo próximo.
Sim. Sou o caçula. Tem mais dois do primeiro casamento.
Nasci praticamente nisso. Eu vou aos desfiles desde os meu 3 anos, então eu acho que a minha raiz é muito entrelaçada com o samba. Sempre frequentei a Liesa, a Cidade do Samba, desfile... Todo mundo me tem como se eu fosse um filho. Acho que o laços são muito entrelaçados entre mim e o samba.
Eu me vejo, se Deus quiser, presidindo a Vila Isabel, buscando muita</MC>s glórias para a comunidade que merece muito! Quero proporcionar o melhor para todos.
Acho que não porque o Carnaval são quesitos.
Não. O jurado procura fazer o melhor possível. Não tem como eu me colocar no lugar do jurado. Tiveram quesitos que a gente foi pior do que a penúltima e outros que a gente foi melhor. Acabou que eles caíram e a gente não.
O Carnaval tem que se modernizar. A tecnologia em si tem que ser implementada até no desfile.
Eu acho que o Brasil está vivendo a pior crise da sua história então, co</MC>nsequentemente, o Carnaval, apesar de tudo, de toda crise, vai ter um desfile belíssimo.
Eu não me incomodo, acho que faz parte da vida.
A melhor coisa eu acho que são os benefícios, o respeito e o tratamento que muita gente tem comigo. A pior coisa é a responsabilidade e ter que ser correto 100%.
Acho que o jogo é fundamental para o Carnaval. Sempre vai ser.
Acho que ele é um ícone do Rio. Futuramente vai ser uma das pautas que eu pretendo incluir. Acho que meu pai merece muito.
Ele fala para eu estudar bastante, me formar como homem... Me aconselha em relação a vida. Ele é muito mais experiente e eu sempre ouço o que ele diz.
Futuramente. Esse ano vai ter novidades depois do Carnaval.
Eu procuro aprender.
O que você considera como o melhor do Carnaval?
A inovação e a criatividade.
Tem alguma coisa para falar para a Vila Isabel?
Queria agradecer a oportunidade e pedir à comunidade Macaco e Pau da Bandeira, raça e comprometimento.
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Primeira pergunta: você é o herdeiro do seu Anísio?
Acho que herdeiros são todos os filhos, né?
Mas quando eu falo herdeiro é com relação à Beija- Flor.
Acho que posso ser o sucessor do meu pai.
Acho que de filho, não. Não sei se a Michaela (irmã de Gabriel) gostaria. Ela gosta de Carnaval, mas acho que não seria muito a praia dela.
Acho que deveria caber mais.
Não, mas acho que ele não tem um preconceito formal quanto à mulher no samba. Só que ele pensa que não tem necessidade de ter. Ele tem 80 anos.
Me imagino! Eu imagino um projeto totalmente diferente do que é hoje, mas seguindo os mesmo princípios no sentido de que é uma escola com uma credibilidade gigantesca dentro do Carnaval. Todo mundo que trabalha no Carnaval quer trabalhar na Beija-Flor, onde todo mundo respeita. Uma escola que está sempre disputando títulos, fazendo um grande espetáculo, pronta para inovar. Eu me imagino na Beija-Flor assim, mas diferente do projeto administrativo que se tem hoje. Eu acho que o Carnaval precisa se modernizar.
No que?
Na administração dele, no modelo de gestão... Acho que dentro da administração, você dividir com um departamento de marketing, ter um departamento financeiro, trabalhar nos projetos sociais, ter uma captação formal, um planejamento maior do que o que se tem hoje.
É insubstituível, sem dúvida.
Sou uma pessoa que acredita muito na minha intuição. Mas, diferentemente dele, acho que aceito mais a ideia dos outros.
Esse Carnaval tem um pedido meu para o Laíla.
Quando acabou o Carnaval do ano passado, eu falei para ele que eu queria um desfile mais interativo com o público.
Um pouco, mas ele só começou a falar depois.
Ele, mas eu não tinha noção. Eu era muito criança, não tinha noção de nada, nem do que o meu pai representava. Não sabia o que era jogo do bicho. Até hoje eu não sei o que é jogo do bicho, não faço ideia.
Já representei em reuniões. Lógico que nunca assinei nada porque não posso.