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O DIA encerra hoje a série de reportagens sobre a Reforma do Ensino Médio. Nas sete matérias veiculadas anteriormente, foram explicadas as principais mudanças que chegam para renovar a educação dos jovens brasileiros. O infográfico ao lado resume tudo o que foi dito até aqui: a mudança de estrutura curricular, a aplicação progressiva do tempo integral, a valorização do ensino técnico, os prazos, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os professores com notório saber, além de dados que expõem as péssimas condições da educação brasileira atualmente que motivaram a reforma.

Com tanta coisa acontecendo no país e no mundo, a série buscou explicar à população uma das reformas, encaminhada pelo Ministério da Educação, mais importantes para o Brasil, que atende a demandas antigas do debate educacional num país que historicamente negligencia a educação.

A Lei 13.415/2017 sancionada pelo presidente Temer em fevereiro deste ano pretende dar ao jovem o papel de protagonista do próprio futuro, comum a grade flexibilizada e focada em áreas de interesse específicas: linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e sociais aplicadas; formação técnica e profissional.

Em paralelo a isso, mudanças como a ampliação do tempo integral, debate antigo quando se trata de Rio de Janeiro, seguem tendências mundiais de países desenvolvidos. O mesmo vale para uma maior valorização do ensino técnico, que, com a reforma, passa a ser considerado um dos 'itinerários formativos' do currículo escolar, dando ao jovem a chance de se capacitar melhor para o mercado profissional. Atualmente, a escola brasileira se encontra num espaço em que não é referência teórica nem prática: ninguém sai ganhando, segundo especialistas ouvidos para as reportagens.

O país deve começar a experimentar as novidades a partir do ano que vem, quando será homologada a Base Nacional Comum Curricular. Depois, cabe aos estados e escolas seguirem as diretrizes ali expostas, mas sempre de acordo com suas particularidades. Esse fator é importantíssimo, tendo em vista a enorme pluralidade do território nacional: uma escola numa cidadezinha do Amazonas não pode ser igual a uma do Rio de Janeiro. Enfim: veja no infográfico todos os detalhes que chegam com a reforma.

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