Angra 1 Divulgação/Eletronuclear

Angra dos Reis - A usina nuclear Angra 1, teve sua potência reduzida, na manhã deste domingo (25), para verificar a funcionalidade das válvulas de parada e controle do Turbogerador, - equipamento que faz parte do sistema que converte o calor em eletricidade. Segundo a Eletronuclear o procedimento é essencial e se faz necessário a cada três meses.
A empresa informou ainda que, "a atividade está em conformidade com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), e que o teste programado em Angra 1, foi no setor secundário da usina, sem qualquer contato com a área nuclear".

Para isso, a carga da usina foi reduzida gradualmente para 450 MWe. A atividade foi iniciada à meia-noite de sábado para domingo. O teste ocorreu entre 1h e 6h da manhã, com a elevação da potência iniciando logo após. O retorno à capacidade máxima de geração ocorreu como previsto, no meio da tarde, de domingo.

A empresa reforça que a segurança é uma prioridade absoluta. Todo o procedimento é conduzido com rigorosos padrões, sem impacto para o meio ambiente, os trabalhadores ou a população.

A Eletronuclear está à disposição para esclarecer qualquer dúvida e reafirma o compromisso com a transparência em suas operações.
Extensão da vida útil de Angra 1

A renovação da Licença de Operação (LO) de Angra 1 foi solicitada à Comissão de Energia Nuclear (Cnen) oficialmente em 2019. O processo está em andamento, mas etapas importantes já foram cumpridas.

Em dezembro de 2023, a Eletronuclear submeteu ao órgão regulador a 3ª RPS (Reavaliação Periódica de Segurança) contendo 13 relatórios avaliando os Fatores de Segurança, uma Avaliação Global e um Relatório conclusivo, conforme definidos pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

A partir deles, a Cnen emitiu 166 exigências, que foram analisadas e respondidas pela equipe técnica da Eletronuclear com suporte da empresa Amazul em abril deste ano.

Em junho de 2024, Angra 1 recebeu a Missão SALTO da AIEA para realizar uma avaliação global de segurança que abordou diretamente a estratégia e os elementos-chave para uma operação estendida das centrais nucleares. Os resultados obtidos foram altamente positivos para a Eletronuclear, conforme avaliação da própria agência internacional.
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