Muitrão de limpeza Reprodução/Rede social
Guimbas de cigarros, copos descartáveis, garrafas de plástico, talheres de plástico, embalagens de quentinhas, isopor, restos de redes de pesca e canudos estão entre os objetos que foram recolhidos pelos estudantes no mutirão. Durante a atividade, o professor de Biologia André Batouli, que liderou os estudantes, explicou também sobre a importância dos oceanos e os problemas causados pela poluição na fauna marinha.
“Este projeto é muito importante, pois pretende sensibilizar o público escolar e os frequentadores das praias sobre as consequências do lixo deixado nas areias. Trata-se de um trabalho de investigação. São os alunos vivenciando e vendo na prática, apurando e buscando as respostas de problemas que eles encontram no dia a dia deles, do lado de fora da escola” afirmou o professor.
Um momento marcante que chamou a atenção dos alunos foi quando uma tartaruga verde apareceu, e o educador contou que, todos os anos, várias espécies de tartarugas morrem por conta de milhões de toneladas de plásticos que se encontram nos oceanos.
“É uma das espécies de tartaruga marinha que mais sofrem com a poluição das praias, em virtude de seu comportamento costeiro” destacou André.
O aluno Miguel Henrique Viera, de 18 anos, participou da ação. Ele comentou que, para termos um planeta mais saudável, é necessário que todos preservem e mantenham as praias limpas.
“É de suma importância que todas as escolas da Região dos Lagos e que se encontram no litoral desenvolvam este tipo de projeto fora da sala de aula, porque se cada um fizer um pouco, já ajuda muito o meio ambiente” disse o jovem.
Esta iniciativa é desenvolvida por meio de uma parceria entre a unidade escolar e a Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Além disso, tem o apoio da Fundação Carlos Chagas de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Ao longo do projeto foram estudadas a composição do lixo em cinco praias: Praia do Pontal, Praia Grande, Prainha, Praia de Monte Alto e Lagoa de Araruama (Monte Alto).
Os materiais coletados foram levados para a escola, onde será realizado um estudo. Esta é a segunda vez que a unidade escolar desenvolve esta ação de conscientização este ano.
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