Em 2022 houve 53 ocorrências de deslizamentos e obras irregulares em área de risco, com 30 imóveis interditadosChico de Assis/CCS PMBM
Barra Mansa - O mês de janeiro é um dos períodos mais chuvosos no país e, por conta disso, aumentam as chances de deslizamentos de terra e danos a construções. Isso afeta, sobretudo, as edificações irregulares, construídas sem as devidas autorizações e cuidados. De acordo com a Defesa Civil de Barra Mansa, em 2022 houve 53 ocorrências relacionadas a deslizamentos e obras irregulares em área de risco, sendo que 30 delas resultaram em interdição de imóveis.
Construções consideradas irregulares são aquelas erguidas em áreas sujeitas a inundações (próximas a rios e córregos), encostas ou topos de morros com risco de desabamento ou deslizamento. O coordenador da Defesa Civil de Barra Mansa, João Vitor da Silva Ramos, informou que o órgão atua na fiscalização, interditando obras e imóveis que possam gerar risco ao ambiente público, monitorando áreas suscetíveis a ocorrências de inundações, deslizamentos e desabamentos.
“Constatando o risco iminente aos usuários do imóvel ou ao ambiente público, a Defesa Civil interdita esse imóvel ou essa obra, além de retirar e realocar os moradores. Eles são encaminhados para a Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, que assiste essas famílias e presta o apoio necessário”, informou João Vitor.
Apesar do risco mais evidente na época das chuvas, o coordenador da Defesa Civil alertou ainda que muitas pessoas executam obras irregulares, sem projeto aprovado pelos órgãos públicos e o devido acompanhamento de profissional qualificado.
“É de grande importância a conscientização da população para os riscos que ela sofre ao realizar atividades sem a prévia autorização e acompanhamento técnico e em áreas de risco. Quando as pessoas entendem o risco à vida e a consequência de ações como essas, elas passam a pensar de forma diferente e buscar não realizar obras ou intervenções em áreas inapropriadas”, reforçou.
Construções consideradas irregulares são aquelas erguidas em áreas sujeitas a inundações (próximas a rios e córregos), encostas ou topos de morros com risco de desabamento ou deslizamento. O coordenador da Defesa Civil de Barra Mansa, João Vitor da Silva Ramos, informou que o órgão atua na fiscalização, interditando obras e imóveis que possam gerar risco ao ambiente público, monitorando áreas suscetíveis a ocorrências de inundações, deslizamentos e desabamentos.
“Constatando o risco iminente aos usuários do imóvel ou ao ambiente público, a Defesa Civil interdita esse imóvel ou essa obra, além de retirar e realocar os moradores. Eles são encaminhados para a Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, que assiste essas famílias e presta o apoio necessário”, informou João Vitor.
Apesar do risco mais evidente na época das chuvas, o coordenador da Defesa Civil alertou ainda que muitas pessoas executam obras irregulares, sem projeto aprovado pelos órgãos públicos e o devido acompanhamento de profissional qualificado.
“É de grande importância a conscientização da população para os riscos que ela sofre ao realizar atividades sem a prévia autorização e acompanhamento técnico e em áreas de risco. Quando as pessoas entendem o risco à vida e a consequência de ações como essas, elas passam a pensar de forma diferente e buscar não realizar obras ou intervenções em áreas inapropriadas”, reforçou.
Alertas sonoros
Barra Mansa conta atualmente com 10 equipamentos de alerta sonoro localizados nos seguintes bairros: Boa Sorte, Boa Vista, Cotiara, Metalúrgico, Monte Cristo, Nova Esperança, Paraíso, Vila Coringa, Vila Nova e Vista Alegre. Esses equipamentos servem para alertar os moradores que se encontram em áreas já mapeadas pela Defesa Civil para os riscos de deslizamentos, escorregamentos, desabamentos, alagamentos e inundações.
Os equipamentos foram instalados pela Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiros e são administrados pela Defesa Civil Municipal. Eles são acionados remotamente na base operacional ou pelo celular acessando o sistema de sirenes de forma on-line. Nas localidades onde se encontram as sirenes já existem rotas de fuga delimitadas por placas direcionando a população para os pontos de apoio.
“Vale ressaltar que nosso município possui um plano de contingência preparado para a pronta resposta em situações de crise, onde todos os órgãos municipais, estaduais e federais seguem uma diretriz para dar uma pronta resposta ao município e trazê-lo à normalidade”, afirmou João Vitor.
Os equipamentos foram instalados pela Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiros e são administrados pela Defesa Civil Municipal. Eles são acionados remotamente na base operacional ou pelo celular acessando o sistema de sirenes de forma on-line. Nas localidades onde se encontram as sirenes já existem rotas de fuga delimitadas por placas direcionando a população para os pontos de apoio.
“Vale ressaltar que nosso município possui um plano de contingência preparado para a pronta resposta em situações de crise, onde todos os órgãos municipais, estaduais e federais seguem uma diretriz para dar uma pronta resposta ao município e trazê-lo à normalidade”, afirmou João Vitor.
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