O secretário de Assistência Social Diogo Bastos ouviu as demandas e s necessidades das pessoas que frequentam os equipamento sociaisErick Amaral / Divulgação

O encontro lotou o auditório e começou em clima de confraternização, com café da manhã, exibição de vídeo motivacional e cantorias. Usuária do Cras do Jardim do Ipê, Izalva da Silva, 76, não hesitou e cantou a música “O Portão” (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) para saudar o secretário. Portadora de lúpus, doença autoimune, ela fez questão de aproveitar a oportunidade para reivindicar. “O Cras funciona pra mim como uma terapia. Infelizmente, o nosso está destruído, foi atacado por vândalos e está fechado. Acredito que será reaberto em breve”, frisou.
Mais pedidos
Mãe de um filho de 12 anos de idade, com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a conselheira de Assistência Social Sandra Regina da Silva disse que o Cras Babi, onde o filho frequenta desde os cinco anos, parou de oferecer lanche na gestão passada. “Foi muito ruim porque as crianças perderam o interesse em frequentar e participar das atividades. Foi lá, no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculo, que meu filho aprendeu a conviver em grupo. Estou feliz com a chegada de secretário Diogo. Por isso peço que quando voltar às atividades o lanche volte também”, destacou.

Vanilda Jardim, usuária do Cras Sargento Roncalli, reclamou da falta de atenção do governo passado com os serviços oferecidos. “Ficamos esquecidos por muito tempo. O retorno do secretário Diogo Bastos à Semascf nos deixa felizes. Vamos somar. Os idosos precisam de carinho e respeito”, disse. Também do Cras do Bairro Roncalli, o aposentado Aloísio de Oliveira Rios, 66, sugeriu que a unidade tenha cursos de linhas estrangeiras para jovens e idosos.
Sem janelas e refrigeração
A amizade de Josnia Rodrigues Rocha, 70 e Evolil Carvalho Muniz começou no Cras do Bairro Wona. Unidas, elas reivindicaram melhorias nas acomodações do Centro de Referência. “Passamos muito sufoco no verão. O espaço não tem janelas e nem mesmo ventiladores”, declarou Josnia. “A gente só ia por causa das amizades”, completou Evonil.

Já a aposentada Lídia da Silva, 73 contou que as professoras de artesanato foram despedidas. “Tinha um grupo grande aprendendo. Como eu já sabia, passei a dar aulas de crochê. Peço que as aulas continuem: comigo ou com novas professoras”, sugeriu.
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