Bolsonaro em jogo do Santos contra o Coritiba Reprodução

Santos - O presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve neste domingo (17) no Estádio Urbano Caldeira, conhecido como Vila Belmiro, em Santos, em São Paulo, para assistir ao jogo do time da cidade contra o Coritiba pelo Campeonato Brasileiro. O chefe do Executivo foi vaiado por parte da torcida, assim como também recebeu gritos de apoio. 
Em imagens, é possível ver o presidente acenando para um grupo que o apoiava. Porém, outros começaram a vaiar, inclusive houve princípio de discussão entre algumas pessoas da torcida. 
De acordo com determinação local, é necessária a apresentação de comprovante de vacinação das duas doses ou dose única, ou, resultado negativo do teste de covid-19 para quem só tenha somente a primeira dose. Quem não esteve elegível para se vacinar, é necessária a apresentação do resultado negativo do teste PCR realizado até 48h antes do jogo ou resultado negativo de teste antígeno com até 24h de antecedência.
Bolsonaro já declarou que não se vacinaria contra a covid-19 e ainda determinou a confidencialidade do seu cartão de vacinação por 100 anos. Ao site G1, a assessoria do Santos Futebol Clube informou que "toda a comitiva presidencial cumpriu os protocolos sanitários".
Bolsonaro chegou na sexta-feira (15) ao Guarujá, no litoral de São Paulo, para passar o feriado de Páscoa na cidade. Não há agenda oficial para este período.
Antes de chegar ao Guarujá, o presidente participou de uma motociata da capital paulista até Americana, no interior de São Paulo. Segundo Secretaria de Segurança Pública, o evento custou R$ 1 milhão aos cofres públicos e mobilizou 1,9 mil policiais militares ao longo do percurso. Em nota, ela informa que a segurança é necessária "para proteger as pessoas, preservar patrimônios e garantir o direito de ir e vir, bem como o de livre participação no ato e a fluidez no trânsito".
O esquema de segurança para o evento contou com 22 Bases Comunitárias Móveis, quatro drones, quatro cães e até mesmo três helicópteros Águia. 
Com o nome de Acelera para Cristo, a motociata teve entre seus organizadores o empresário Jackson Vilar, que também se apresentou como o organizador da primeira edição do evento, no ano passado, em São Paulo.

O grupo de motociclistas que seguiu o presidente pagou uma taxa de inscrição de R$ 10 para a organização do evento. O pagamento deu direito a uma espécie de "área vip" da motociata, com a possibilidade de viajar mais próximo de Bolsonaro nos 130 quilômetros até Americana.