Por parroyo

Ao se reunir na manhã desta quinta-feira com Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, a presidenta do Chile, Michelle Bachelet, disse à colega brasileira que esta é “a Copa das Américas”. Segundo a assessoria da Presidência, Dilma ficou impressionada com a informação, dada pela presidenta chilena, de que uma caravana com 1 mil veículos atravessou a Cordilheira dos Andes para participar do evento.

Na parte da manhã, as presidentas assinaram um acordo contra a violação dos direitos humanosRoberto Stuckert Filho/PR

Michelle Bachelet contou ainda que muitos desses chilenos se desfizeram de bens para custear a viagem e assistir aos jogos. Segundo ela, os torcedores que vieram na caravana contaram com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, de agentes consulares e da aduana brasileiros. Ela estima que 40 mil chilenos venham ao Brasil para participar do evento.

Dilma comentou que o Chile ficou em um grupo difícil, pois terá que enfrentar as seleções da Espanha e da Holanda ainda na primeira fase. Já a presidenta chilena disse que espera que a seleção de seu país não tenha de enfrentar o Brasil nas oitavas-de-final, um confronto possível. Ela destacou ainda que “hoje é um dia muito especial para estar no Brasil”.

Após a reunião, as duas, que foram torturadas pelos regimes militares instalados em seus países, assinaram o Memorando de Entendimento para o Intercâmbio de Documentos para Esclarecimento de Graves Violações aos Direitos Humanos. A partir desse documento, será possível a troca de informações sobre cidadãos brasileiros presos no Chile e de chilenos presos no Brasil durante os períodos de ditadura militar.

Depois do encontro, as duas partiram para São Paulo, onde assistirão à abertura da Copa junto a presidentes de outros países.

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