Por douglas.nunes

O ex-jogador Alcides Ghiggia, de 87 anos de idade,  marcou o gol da vitória para o Uruguai na final da Copa de 1950 e privou o Brasil do título quando o evento foi organizado no país. Ghiggia, o último membro sobrevivente daquela equipe uruguaia, não recebeu ingresso para o jogo de abertura do torneio deste ano, marcado para esta quinta-feira, em São Paulo.

“Não irei ao jogo porque não tenho ingresso”, disse Ghiggia a repórteres, em São Paulo, onde participou do encontro anual da Fifa.

Ghiggia não foi convidado para abertura da CopaEfe

Nem os funcionários da Fifa, nem os organizadores locais responderam imediatamente a um pedido de comentário a respeito de Ghiggia.

Apesar de o Brasil ter, desde então, conquistado cinco Copas do Mundo, um recorde, a derrota para o Uruguai no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, diante de quase 180 mil torcedores, ainda dói. A derrota é conhecida como Maracanaço.

Ghiggia tem sido usado pelos organizadores em eventos para promover o torneio, incluindo no sorteio final, em dezembro, realizado em um resort da Bahia. Ele também foi convidado para as últimas duas Copas do Mundo, disse ele.

“Essa é a primeira vez que eu sou convidado e acontece isso”, disse Ghiggia. “Eu estive na Alemanha, na África do Sul, estive no sorteio na Bahia e eles sempre me tratam bem. Deve ter algum funcionário da Fifa que não sabe o que está fazendo”.

Ghiggia deixou o encontro da Fifa em um carro fornecido pela Hyundai, patrocinadora da Copa do Mundo, que tinha o emblema da Copa do Mundo na lateral.

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